Taxis acessíveis com rampa proporcionam maior praticidade

A rampa instalada no veículo facilita o acesso, ao invés da demora de uma plataforma elétrica ou o incômodo de ser carregado
Os veículos WAV (Wheelchair Accessible Vehicle) da Italmobility são projetados respeitando os requisitos internacionais de segurança utilizados no setor automotivo. As adaptações dos veículos são projetadas com rígidos critérios pelo nosso time de engenheiros, testadas através de severos controle e compartilhadas com as casas montadoras.
Tudo isso para garantir a segurança e a qualidade dos veículos de serie. A SPIN WAV mantém as característica de um veículo comum e resguarda a privacidade das pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida. Ideal para família ou para serviço de táxi acessível. Graças ao kit de rebaixamento do piso projetado e produzido pela Italmobility, a SPIN WAV garante um amplo e confortável espaço interno para o cadeirante e para os outros passageiros, assegurando uma viagem em um ambiente confortável e ergonômico.
SEGURANÇA E CONFORTO
As operações de ancoragem da cadeira de rodas e do cadeirante são rápidas e simples. São utilizados dois retratores elétricos anteriores com dispositivo de retenção que evita o retorno da cadeira no momento do embarque, dois retratores manuais posteriores e o cinto de segurança de três pontos.
Os bancos rebatíveis são dobrados somente se houver um passageiro com cadeira de rodasCintos de segurança para a cadeira de rodas e o passageiroOs bancos rebatíveis são dobrados somente se houver um passageiro com cadeira de rodas. Cintos de segurança para a cadeira de rodas e o passageiro.
VERSATILIDADE
Os bancos reclináveis traseiros podem ser reposicionados com extrema facilidade no momento que não tem cadeirante a bordo do veiculo mantendo, dessa forma, a configuração original de fábrica para cinco ocupantes .
ELEGÂNCIA E DESIGN
Luzes de led, compartimentos extra para objetos, revestimentos em plástico ABS, enriquecem a transformação da Chevrolet SPIN com Piso Rebaixado, oferecendo um ambiente de viagem confortável e refinado. Italmobility realiza produtos e componentes de vanguarda para superar os limites dos automóveis, incorporando a cura do design e a tecnologia italiana com a paixão e a criatividade brasileira .

Fonte: Italmobility

Pessoas com deficiência auditivas são atendidas pelo correio

Surdos têm, agora, um novo canal de comunicação na Central de Atendimento dos Correios. A empresa disponibilizou um número telefônico exclusivo que vai atender chamadas feitas a partir de um Terminal Telefônico Para Surdos.
Esse aparelho tem um teclado que permite à pessoa com deficiência auditiva ou da fala digitar uma mensagem de texto para o destinatário e, assim, se comunicar com outras pessoas.
A intenção é permitir que surdos e mudos tenham acesso a informações sobre produtos e serviços e possam registrar manifestações. O novo canal funciona das 8 horas da manhã até às 8 da noite, de segunda a sexta-feira.
E aos sábados, das 8 às 2 horas da tarde. Não há atendimento aos domingos e feriados. Quem quiser usar o serviço, pode ligar no número 0800 725 0898.De acordo com o último censo do IBGE, há cerca de 10 milhões de deficientes auditivos no Brasil.

Fonte: Portal do Governo

Norma Piso tátil

saiu a norma que regulamenta a instalação de piso tátil, a NBR 16537.
Baixe aqui:
https://t.co/cRzbf05qv2

Fonte: Portal IG

Na Rússia, reabilitação com esqui ajuda pessoas com deficiência

Segundo dados do Serviço Federal de Estatísticas russo, em 2015 havia 12,4 milhões de pessoas com deficiência física na Federação Russa

Os programas Ski Dreams (Sonhos de Esqui) integram a reabilitação de crianças e adultos com deficiência. Com auxílio de instrutores experientes, pessoas que antes sequer podiam andar, aprenderam a esquiar, na Rússia.
A reabilitação e socialização de pessoas com deficiências é um problema agudo no país, o que torna o projeto é realmente singular. Quando sua filha Alice recebeu o diagnóstico de paralisia cerebral infantil, Maria Tsvetkova passou a “literalmente viver em hospitais” de Moscou, além de frequentar cursos de reabilitação na República Tcheca e na Eslováquia.
No ano passado a família optou por um novo tipo de reabilitação: o programa Ski Dreams. “Alice começou a andar. Seus calcanhares, seu andar e seus movimentos ganharam firmeza. Os cursos não são exaustivos –é um exercício agradável e interessante. Alice, que está com 6 anos, espera com impaciência enorme pelo próximo treino. Ela confia profundamente nos instrutores e presta atenção ao que eles dizem”, fala sua mãe.
Segundo dados do Serviço Federal de Estatísticas russo, em 2015 havia 12,4 milhões de pessoas com deficiência física na Federação Russa, e o número de crianças com deficiências chegava a 604 mil. De acordo com várias estimativas, entre 4,2% e 4,7% das crianças russas nascem com paralisia cerebral e outras síndromes paralíticas.
Desenvolvido por uma organização autônoma e não comercial, o programa Ski Dreams dá aulas de esqui a adultos e crianças com deficiências físicas e mentais. “Esquiar com a assistência de instrutores qualificados e com programas e equipamentos criados especialmente permite que o processo de tratamento, reabilitação e socialização seja acelerado significativamente para todas as categorias de pessoas com limitações de saúde congênitas e adquiridas no espectro neurológico, a começar dos 3 anos de idade”, diz a coordenadora do programa, Julia Gerasimova.
Ekaterina Yudina é mãe de Leo Yudin, 13, de Izhevsk, que só começou a participar do programa em fevereiro deste ano. “Leo não vê ‘Ski Dreams’ como reabilitação”, ela disse. “Aqui a gente anda, brinca e se comunica. A reabilitação é imperceptível e indolor. Não é preciso convencê-lo a ir aos treinos. A cada vez percebemos que seus movimentos estão mais confiantes, suas costas estão mais retas e sua autoestima aumenta.”
De acordo com depoimentos da organização Ski Dreams, o programa melhora a condição dos participantes. Depois de duas ou três semanas de treinos, as funções motoras dos pacientes com paralisia cerebral infantil melhoram e crianças com problemas do espectro de autismo começam a comunicar-se ativamente com outros. Houve até casos de crianças com transtornos do espectro do autismo que não falavam, mas desenvolveram a fala.
O programa já recebeu o apoio do Centro Científico e Prático para a Reabilitação Médica e Social de Inválidos do Departamento de Proteção Social de Moscou, onde a avaliação científica do programa é feita sob a direção da médica Svetlana Olovets. Mas o projeto começou há apenas dois anos, em janeiro de 2014, quando o ator e apresentador de TV Sergey Belogolovtsev e sua mulher, a jornalista Natalya, criaram o Ski Dreams em Moscou.
Seu filho Evgeniy tem paralisia cerebral infantil há 26 anos e passou seus seis primeiros anos de vida sem andar. A família tentou vários métodos de reabilitação, incluindo um programa de esqui nos EUA que, inesperadamente, foi o que funcionou melhor. Existem programas de reabilitação de deficientes através do esqui há mais de 30 anos nos EUA, Canadá e Austrália, de modo que Sergey e Natalya Belogolovtsevi decidiram criar o primeiro projeto semelhante na Rússia.
“Nossa experiência mostra que os programas de reabilitação pela prática do esqui são especialmente eficazes com pessoas com deficiências do sistema musculoesquelético (paralisia cerebral infantil, consequências de traumas da espinha, lesões cerebrais), com autismo, síndrome de Down e também com deficiência visual ou auditiva parcial ou completa”, diz a organização.
O programa funciona hoje em 16 regiões da Rússia, de Moscou à república da Udmúrtia e da região de Ryazan a Krasnoyarsk Krai. Mais de 3.000 pessoas ao todo, dos 3 aos 62 anos de idade, já passaram pela reabilitação. Além dos programas de reabilitação propriamente ditos, o Ski Dreams treina voluntários e instrutores certificados. O programa é operado como franquia social: organização pública, a Ski Dreams prepara instrutores através de seus programas, manufatura equipamentos sob seu controle e vende esses equipamentos a estações de esqui, fazendo o monitoramento qualitativo e quantitativo dos serviços prestados.
Os pais pagam pelos programas pessoalmente, ou, em casos de falta de recursos, podem receber uma bolsa dos patrocinadores do programa, que são doadores privados e empresas comerciais. A companhia siberiana de energia à base de carvão, por exemplo, patrocinou a abertura de um centro especial de reabilitação na região de Kemerovo.
Em muitas cidades os projetos são patrocinados por estações de esqui. Em Moscou, duas sessões semanais custam cerca de 3.000 rublos (US$50) com um instrutor ou 6.000 rublos com dois instrutores. Em outras cidades e regiões os preços são mais baixos. A título de comparação, segundo a organização, um dia de tratamento no centro ambulatorial do Ministério do Desenvolvimento Social, em Moscou, sai por 5.000 rublos (US$75).
A coordenadora do programa, Julia Gerasimova, diz que o Ski Dreams está tentando obter verbas do governo. “Gostaríamos muito que o programa recebesse status médico, porque seu efeito é evidente e porque pode já ter sido prescrito em programas individuais de reabilitação”, diz Maria Tsvetkova, mãe de Alice, 6.
A organização pretende aumentar o número de centros e criar um sistema de análises médicas para medir a eficácia do programa, e o Ski Dreams está procurando novos recursos e investidores para ampliar o programa, criar novos métodos de reabilitação e aprimorar os já existentes. “A ausência de verbas específicas para o desenvolvimento de programas é um dos problemas mais prementes”, diz Julia Gerasimova. “Esperamos atrair a atenção de potenciais ‘anjos’ empresariais que possam ajudar com isso.”

Fonte: Vida Mais Livre

Turismo Rodoviário Sensorial: uma proposta de lazer acessível para pessoas cegas

Viagem piloto, com apoio da Fresp, levou pessoas com deficiência visual a cafezalViagem piloto, com apoio da Fresp, levou pessoas com deficiência visual a cafezal
Inclusão. Esta é a palavra-chave num novo segmento de roteiros rodoviários que a Fresp (Federação das Empresas de Transportes de Passageiros por Fretamento do Estado de São Paulo) incentiva. O piloto aconteceu no último dia 11/06, com uma viagem de ônibus baseada em Turismo rodoviário Sensorial – de São Paulo ao interior paulista, levando um grupo de cegos à roça. A experiência incluiu colher café e debulhar milho para moagem de fubá na fazenda sustentável Retiro Santo Antônio, em São Antônio do Jardim (distante cerca de 172 km da capital), e no conhecimento tátil de grãos, torra e degustação de cafés regionais na Cafeteria Loretto em Espírito Santo do Pinhal (a 7km da primeira parada). Os municípios, aos pés da serra da Mantiqueira, buscam otimizar roteiros de turismo rodoviário.
A ideia surgiu a partir do trabalho de conclusão de curso Técnico em Guia de Turismo da aluna do SENAC Aclimação, Audmara Veronese, com o tema “Ampliando Horizontes”. Veterana no voluntariado a pessoas cegas, ela desenvolveu um passeio de vivência para um grupo de cegos e pessoas com baixa visão ligadas a ong’s e à Fundação Dorina Nowill.
“O objetivo deste projeto é oferecer para as agências um serviço de guiamento baseado na audiodescrição em roteiros para turismo rodoviário sensorial, que irá proporcionar à pessoa com deficiência visual uma experiência singular – que vai além de acompanhar, orientar e transmitir informações. É um serviço inovador para agências de viagem, com a descrição detalhada do local que está sendo visitado”, explica a idealizadora. “A viagem inclusiva abre portas para novas iniciativas e atração de públicos especiais em roteiros já estabelecidos ou que estão se estabelecendo, oferecendo opções de qualidade a estes grupos, principalmente pela vivência”, defende a diretora executiva da Fresp, Regina Rocha, fazendo menção aos mais de seis milhões de pessoas com algum tipo de deficiência visual no país (Censo, 2010).
Pessoas com deficiência visual valorizam mais as informações através do tato e da audiçãoPessoas com deficiência visual valorizam mais as informações através do tato e da audição
Turismo Rodoviário Sensorial: a experiência
O grupo de 20 cegos, pessoas com baixa visão e seus acompanhantes não se intimidaram com o frio intenso da capital paulista e partiram para o interior cantando canções sertanejas para entrarem no clima. Como se trata de um público diferenciado e um projeto baseado na proposta do turismo rodoviário sensorial, até a descrição das condições e cores do céu tornaram a experiência única durante o trajeto de quase duas horas. Na chegada, boas-vindas com café e bolo de milho produzidos na fazenda, um imóvel de construções com pelo menos 65 anos. A experiência incluiu não só as visitas ao cafezal e moinho de pedra, mas também plantio de árvore pelos visitantes. Segunda parada, Espírito Santo do Pinhal – cidade com bom conjunto arquitetônico cafeeiro preservado – foi apresentada ao grupo pela Diretora de Turismo, Sandra Whitaker, que ressaltou a importância de tornar a história acessível a todos os públicos.
Sobre a Fresp
A Federação das Empresas de Transportes de Passageiros por Fretamento do Estado (Fresp) é uma entidade sindical de grau superior, constituída com o objetivo de agrupar, representar, coordenar, proteger e estimular o aprimoramento das atividades de transporte de passageiros por fretamento. Hoje a FRESP é composta por sete sindicatos: SETFRET, SINFRECAR, SINFREPASS, SINFRESAN, SINFRET, SINFREVALLE e TRANSFRETUR espalhados pelo Estado de São Paulo. Os sindicatos juntos congregam mais de 300 empresas de transporte profissional de pessoas por fretamento.

Fonte: Federação das Empresas de Transportes de Passageiros por Fretamento

Como uma pessoa surdocega utiliza o computador?

Para responder a esta pergunta, precisamos entender primeiro como uma pessoa cega utiliza o computador. Contrariando o que muitos pensam, uma pessoa com deficiência visual não utiliza o computador por meio do mouse, já que ela não saberia onde se encontram os itens na tela e, tampouco, o cursor do mouse. Esta pessoa utilizará o computador por meio do teclado em conjunto com um software leitor de tela.
O teclado utilizado pelas pessoas com deficiência visual não é um teclado em Braille, mas sim um teclado comum. Para aprender a posição das teclas, elas utilizam pontos de referência, onde posicionam as mãos para, a partir daí, realizar a digitação. Esses pontos de referência são as teclas que apresentam um traço em alto relevo próximo a sua borda (teclas F e J e tecla 5 do teclado numérico).

A navegação será realizada por meio de atalhos de teclado juntamente com a tecla Tab e as setas direcionais.
Enquanto a pessoa cega utiliza o teclado para navegar, o software leitor de tela vai lhe informando através de áudio tudo o que está recebendo foco na tela. Por exemplo, ao abrir o menu iniciar no Microsoft Windows, o leitor de tela irá informar por meio de áudio o nome do item, “Menu iniciar”.
No caso da pessoa surdocega, em vez de o leitor de tela passar a informação em áudio, ela é passada através de Braille, para ser acessada de forma tátil. Isso é possível graças a uma Tecnologia Assistiva chamada de Linha ou Display Braille.
O equipamento possui células no padrão Braille que serão utilizadas para passar as informações ao usuário. A quantidade de células do equipamento pode variar de acordo com o fabricante e as necessidades do usuário final. O seu funcionamento é simples e se dá em conjunto com um software leitor de tela. Após a configuração do dispositivo com o programa, toda a informação transmitida pelo computador é representada ao usuário por Braille que é formado em tempo real no aparelho, pelos pinos que sobem e descem formando os caracteres Braille. Além disso, esse dispositivo possui teclas que permitem que o usuário passe informações ao computador, como se fosse uma máquina de escrever em Braille.

Fonte: Portal de Seguros

Produtos de tecnologia assistiva também podem ser criativos e divertidos

Empresa especializada em soluções para reabilitação fabrica produtos que motivam a customização

Nos EUA já é comum as próteses de plástico, principalmente para as crianças, serem customizadas com as cores e o design de super-heróis, por exemplo. O Brasil, embora ainda caminhando com o mercado de próteses 3D, também permite essa personalização dos artefatos, para dar mais cores e toque pessoal de cada um.
A empresa 3D Protos, pioneira no desenvolvimento de produtos de tecnologia assistiva no Brasil, possui diversas soluções pensadas para as necessidades individuais de cada pessoa. Diferente das tradicionais, as próteses impressas em 3D podem ser produzidas em diversas cores, texturas e formatos. Além das próteses customizadas, a empresa conta com uma linha de auxiliares de vida diária, que solucionam problemas do dia-a-dia de pacientes com deficiência ou alguma dificuldade – a linha Reabilita3D. São produtos como auxiliares para escrita, puxar o cinto de segurança, segurar talheres e assistentes para fechar botões e zíperes, entre outros. O kit de presilhas para amarrar cadarços chama atenção por se tratar de um produto que acaba fazendo parte do vestuário rotineiro dos pacientes. E não só para pessoas com dificuldade de realizar essa tarefa. “Já vendemos kits para quem simplesmente não gosta de amarrar o cadarço e viram nele uma solução para tornar essa tarefa mais prática no dia-a-dia”, conta Fernando Flores, diretor da empresa.
As presilhas para cadarço auxiliam não só o fechamento de calçados, mas também de outros objetos, como bolsas e mochilas. Feito de plástico ABS de alta qualidade, o kit é composto por dois pares, que são acompanhados também pelos cordões de elástico e podem ser ajustados conforme a necessidade. São vendidos em diversas cores e possibilitam um amplo leque de customizações, que combinem com os sapatos do usuário.

Fonte: Portal de Seguros

App Moovit lança recursos de acessibilidade para cegas

Versão 4.10 integra o app às funcionalidades VoiceOver e TalkBack para iOS e Android, respectivamente, que tornam a tela dos aparelhos acessível
O aplicativo Moovit lançou uma nova versão que inclui recursos que ajudarão pessoas com deficiência visual a se locomoverem com maior facilidade ao utilizarem o transporte público.
A versão 4.10 integra o app às funcionalidades VoiceOver e TalkBack (para iOS e Android, respectivamente), que tornam a tela dos aparelhos acessível.
As mudanças incorporadas agora permitem que uma pessoa com deficiência visual use um dos leitores de acessibilidade para planejar sua viagem, além de terem acesso a todas as outras funcionalidades do Moovit.
Segundo o Moovit, para incluir os recursos de acessibilidade a companhia trabalhou com um desenvolvedor cego que relatou sua experiência em primeira pessoa e forneceu feedbacks que ajudaram a assegurar que a nova versão seria eficiente e de fácil utilização aos usuários com deficiência visual.
A integração com as novas funcionalidades permite que o usuário pressione seu dedo na tela do celular e então ouça qual botão ou ícone está sendo visualizado, aprimorando a experiência de navegação e permitindo que deficientes visuais planejem suas viagens e rotas com mais facilidade.
“Para usuários com algum tipo de deficiência visual, planejar sua rota com antecedência é importante para se familiarizar com o caminho e ter mais segurança ao andar no transporte público”, comenta Adi Kushnir, deficiente visual que ajudou a desenvolver a nova versão do Moovit.
Novos recursos em acessibilidade devem ser testados pelo Moovit futuramente e incorporados às novas versões do app.
Além da inclusão de funcionalidades para deficientes visuais, a versão 4.10 do Moovit incorpora a função de conectar usuários às suas contas no Facebook e no Google, de modo a sincronizar suas linhas, locais e pontos favoritos e outras preferências na nuvem, disponibilizando todas as informações de modo mais fácil.

Fonte: IDGNOW

Chapada dos Veadeiros inaugura trilha com acessibilidade

Pessoas com deficiência poderão chegar até as Corredeiras, um dos atrativos do parque através do caminho suspenso de madeira com 230 metros.

O Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros, em Goiás, inaugurou a primeira parte da trilha suspensa com acessibilidade. Por meio dela, pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida poderão chegar até as corredeiras, um dos atrativos do parque, podendo aproveitar a oportunidade, inclusive, para tomar banho no local.
“Devido ao perfil das trilhas atualmente existentes, apenas uns poucos visitantes com baixa mobilidade ou com algum tipo de deficiência física tiveram a oportunidade de conhecer o parque. E é pensando nesse público que estamos finalizando a trilha suspensa”, disse Carla Guaitanele, chefe da unidade de conservação gerida pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).
A trilha suspensa é feita de madeira, possui 230 metros de extensão e leva até um mirante de onde se pode visualizar as corredeiras. Desse ponto, com auxílio, cadeirantes e pessoas com mobilidade reduzida poderão entrar na água e desfrutar das delícias do rio Preto.
Para facilitar o acesso, os visitantes que se enquadrarem na Lei nº 13.146/2015 (Estatuto da Pessoa com Deficiência) poderão entrar no parque com carro próprio (tração 4×4) até o local da trilha. O limite máximo é de quatro carros. No dia 5, o acesso será pelo parque nacional.
A trilha, segundo a chefe do parque, atende às regras da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) que tratam dos critérios e parâmetros técnicos a serem observados na construção, instalação e adaptação de equipamentos de uso público no meio urbano e rural, a chamada ABNT NBR 9050.

Fonte: ICMBio

Tecnologia apoia pessoas com deficiência visual

Finalistas do Prêmio Laureate Brasil Jovens Empreendedores Sociais, que acontece na Unifacs, em Salvador, são os 12 selecionados do país, que receberão capacitação em negócios para garantir a sustentabilidade dos projetos
O Projeto AnnuitWalk (PAW) teve seu inicio em 2013 ao observar as dificuldades enfrentadas por pessoas com deficiências durante sua locomoção. O trabalho é resultado de pesquisa de campo realizada por Marcos Antônio Oliveira da Penha, de 27 anos, com deficientes visuais durante todo o ano de 2014. Tratando dos principais problemas dessa população, que no Brasil já somam mais de 6.7 milhões, o PAW oferece um conjunto de soluções tecnológicas que exploram, ao máximo, conceitos modernos da Internet das Coisas (IOT) e Inteligência Computacional para criação de Tecnologias Assistivas (TA) mais inteligentes.
Os óculos inteligentes desenvolvidos por Marcos Antônio contam com sensores de ultrassom e são capazes de detectar obstáculos à frente do deficiente visual e alertá-los por meio de acessórios vibratórios, como pulseiras e solas de sapatos, para que possam desviar e, assim, evitar acidentes. O PAW ainda conta com aplicativos mobile e wearables, que podem funcionar de forma integrada com os óculos através de conexão Bluetooth. Por meio destes é possível fornecer funcionalidades: de geolocalização (GPS); processamento de dados ubíquos sobre os obstáculos no decorrer do trajeto do indivíduo, que logo são usados para recomendação de rotas, guiando o deficiente visual até o destino desejado, pelo caminho mais acessível; e sistema de Smart Cities, que contribui com Big Datas governamentais e aponta locais críticos geo-referenciados em mapa online para tomada de decisões quanto à priorização de reparos públicos nas áreas mais afetadas, promovendo a acessibilidade, inclusão social e qualidade de vida dessa população. 
Outro jovem motivado a trazer soluções para deficientes visuais e que teve seu projeto escolhido como finalista da edição 2015 do Prêmio Laureate Brasil Jovens Empreendedores Sociais é Philippe Magno, de 25 anos. Também morador de Recife, o jovem criou a Plataforma Integrada HandsFree, produto inovador, de baixo custo e alta eficiência, que auxilia a inclusão social e digital de deficientes físicos. Desenvolvida pelo Instituto HandsFree Tecnologias Assistivas, o produto é voltado para Tecnologia Assistiva, possibilitando por meio de tecnologias open source, softwares e hardwares, a automação residencial, controle do computador por meio do movimento da cabeça ou comando de voz e plataforma de ensino a distância. O produto é entregue sem custo para o deficiente e prevê o resgate da sua autoestima, promovendo sua autonomia social e financeira.
Marcos e Phillippe estão entre os 12 jovens finalistas do Prêmio Laureate Brasil Jovens Empreendedores Sociais, com idades entre 18 e 29 anos, que passarão uma semana na Universidade Salvador (Unifacs), em Salvador, para receberem a capacitação oferecida pela Laureate Brasil para os finalistas da premiação. Escolhidos dentre um universo de mais de 98 projetos inscritos, antes mesmo da cerimônia, cada um deles também foi contemplado com um curso online de capacitação em negócios sociais que os ajudará a desenvolver suas iniciativas sustentavelmente.
Além disso, os 12 jovens também serão integrados ao Programa Global Fellows, uma iniciativa da Sylvan / Laureate Foundation e do programa YouthActionNet®. Criado em 2001 pela International Youth Foundation, o YouthActionNet® hoje congrega uma comunidade com 1.338 jovens em  90 países, promovendo impactos positivos na vida de mais de 3,9 milhões de pessoas.
A criação do Prêmio Laureate Brasil integra quatro programas de instituições da rede em um reconhecimento nacional desses empreendedores: o Programa I am – Iniciativa Jovem Anhembi Morumbi, criado pela Universidade Anhembi Morumbi na região Sudeste; o Programa Iniciativa Jovem UnP, desenvolvido pela Universidade Potiguar no Nordeste; o Programa Jovem Empreendedor UniNorte, do Centro Universitário do Norte (UniNorte), que estimula iniciativas da região Norte, e seu mais novo integrante, o Prêmio JoinUs – Jovem Iniciativa UNIFACS, da Universidade Salvador (Unifacs), que atende aos estados da Bahia e Sergipe). Cada um desses programas articula ações e apoios regionais para as iniciativas locais, por meio da estrutura acadêmica das instituições.
“O projeto merece destaque por ter como pilares básicos a concessão de instrumentos para que esses jovens se capacitem, tornando seus projetos sustentáveis, dando a visibilidade e o apoio necessário para a captação de novas parcerias e patrocínios”, afirma o CEO da Laureate Brasil, José Roberto Loureiro.
Desde a primeira edição do Prêmio Laureate Brasil, em 2008, foram registradas 679 inscrições de jovens empreendedores sociais. Deste montante foram selecionados e premiados 122 jovens que, em conjunto, receberam 1.120 horas de capacitação em empreendedorismo social com o proposito de alavancar os benefícios gerados pelas respectivas ações em 29 cidades, impactando positivamente 117.886 mil pessoas.
Sobre a Laureate Brasil
A Laureate Brasil, integrante da rede global líder em ensino superior Laureate International Universities, é formada por 12 instituições de ensino superior que possuem mais de 50 campi em oito estados brasileiros. Fazem parte da rede Laureate Brasil: BSP – Business School São Paulo; CEDEPE Business School; Complexo Educacional FMU; Centro Universitário do Norte (UniNorte); Centro Universitário IBMR; Centro Universitário Ritter dos Reis (UniRitter); Faculdade de Desenvolvimento do Rio Grande do Sul (FADERGS); Faculdade dos Guararapes (FG); Faculdade Internacional da Paraíba (FPB); Universidade Anhembi Morumbi; Universidade Potiguar (UnP); e Universidade Salvador (UNIFACS).
Sobre a Laureate International Universities
Líder global no segmento de educação superior, a Laureate International Universities é formada por mais de 80 instituições de ensino em 29 países na América do Norte, América Latina, Europa, Ásia, África e Oriente Médio. Mais de 950 mil estudantes fazem parte de sua comunidade acadêmica. As instituições da Laureate oferecem cursos de graduação, mestrado e programas de doutorado em áreas como arquitetura, administração, engenharia, hospitalidade, direito e medicina. A rede Laureate, que tem Bill Clinton, 42º presidente dos Estados Unidos e fundador da Clinton Foundation como Chanceler Honorário, comemora este ano seu 15º aniversário.
Para saber mais, visite o site http://www.laureate.net