Taxis acessíveis com rampa proporcionam maior praticidade

A rampa instalada no veículo facilita o acesso, ao invés da demora de uma plataforma elétrica ou o incômodo de ser carregado
Os veículos WAV (Wheelchair Accessible Vehicle) da Italmobility são projetados respeitando os requisitos internacionais de segurança utilizados no setor automotivo. As adaptações dos veículos são projetadas com rígidos critérios pelo nosso time de engenheiros, testadas através de severos controle e compartilhadas com as casas montadoras.
Tudo isso para garantir a segurança e a qualidade dos veículos de serie. A SPIN WAV mantém as característica de um veículo comum e resguarda a privacidade das pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida. Ideal para família ou para serviço de táxi acessível. Graças ao kit de rebaixamento do piso projetado e produzido pela Italmobility, a SPIN WAV garante um amplo e confortável espaço interno para o cadeirante e para os outros passageiros, assegurando uma viagem em um ambiente confortável e ergonômico.
SEGURANÇA E CONFORTO
As operações de ancoragem da cadeira de rodas e do cadeirante são rápidas e simples. São utilizados dois retratores elétricos anteriores com dispositivo de retenção que evita o retorno da cadeira no momento do embarque, dois retratores manuais posteriores e o cinto de segurança de três pontos.
Os bancos rebatíveis são dobrados somente se houver um passageiro com cadeira de rodasCintos de segurança para a cadeira de rodas e o passageiroOs bancos rebatíveis são dobrados somente se houver um passageiro com cadeira de rodas. Cintos de segurança para a cadeira de rodas e o passageiro.
VERSATILIDADE
Os bancos reclináveis traseiros podem ser reposicionados com extrema facilidade no momento que não tem cadeirante a bordo do veiculo mantendo, dessa forma, a configuração original de fábrica para cinco ocupantes .
ELEGÂNCIA E DESIGN
Luzes de led, compartimentos extra para objetos, revestimentos em plástico ABS, enriquecem a transformação da Chevrolet SPIN com Piso Rebaixado, oferecendo um ambiente de viagem confortável e refinado. Italmobility realiza produtos e componentes de vanguarda para superar os limites dos automóveis, incorporando a cura do design e a tecnologia italiana com a paixão e a criatividade brasileira .

Fonte: Italmobility

Pessoas com deficiência auditivas são atendidas pelo correio

Surdos têm, agora, um novo canal de comunicação na Central de Atendimento dos Correios. A empresa disponibilizou um número telefônico exclusivo que vai atender chamadas feitas a partir de um Terminal Telefônico Para Surdos.
Esse aparelho tem um teclado que permite à pessoa com deficiência auditiva ou da fala digitar uma mensagem de texto para o destinatário e, assim, se comunicar com outras pessoas.
A intenção é permitir que surdos e mudos tenham acesso a informações sobre produtos e serviços e possam registrar manifestações. O novo canal funciona das 8 horas da manhã até às 8 da noite, de segunda a sexta-feira.
E aos sábados, das 8 às 2 horas da tarde. Não há atendimento aos domingos e feriados. Quem quiser usar o serviço, pode ligar no número 0800 725 0898.De acordo com o último censo do IBGE, há cerca de 10 milhões de deficientes auditivos no Brasil.

Fonte: Portal do Governo

Norma Piso tátil

saiu a norma que regulamenta a instalação de piso tátil, a NBR 16537.
Baixe aqui:
https://t.co/cRzbf05qv2

Fonte: Portal IG

Na Rússia, reabilitação com esqui ajuda pessoas com deficiência

Segundo dados do Serviço Federal de Estatísticas russo, em 2015 havia 12,4 milhões de pessoas com deficiência física na Federação Russa

Os programas Ski Dreams (Sonhos de Esqui) integram a reabilitação de crianças e adultos com deficiência. Com auxílio de instrutores experientes, pessoas que antes sequer podiam andar, aprenderam a esquiar, na Rússia.
A reabilitação e socialização de pessoas com deficiências é um problema agudo no país, o que torna o projeto é realmente singular. Quando sua filha Alice recebeu o diagnóstico de paralisia cerebral infantil, Maria Tsvetkova passou a “literalmente viver em hospitais” de Moscou, além de frequentar cursos de reabilitação na República Tcheca e na Eslováquia.
No ano passado a família optou por um novo tipo de reabilitação: o programa Ski Dreams. “Alice começou a andar. Seus calcanhares, seu andar e seus movimentos ganharam firmeza. Os cursos não são exaustivos –é um exercício agradável e interessante. Alice, que está com 6 anos, espera com impaciência enorme pelo próximo treino. Ela confia profundamente nos instrutores e presta atenção ao que eles dizem”, fala sua mãe.
Segundo dados do Serviço Federal de Estatísticas russo, em 2015 havia 12,4 milhões de pessoas com deficiência física na Federação Russa, e o número de crianças com deficiências chegava a 604 mil. De acordo com várias estimativas, entre 4,2% e 4,7% das crianças russas nascem com paralisia cerebral e outras síndromes paralíticas.
Desenvolvido por uma organização autônoma e não comercial, o programa Ski Dreams dá aulas de esqui a adultos e crianças com deficiências físicas e mentais. “Esquiar com a assistência de instrutores qualificados e com programas e equipamentos criados especialmente permite que o processo de tratamento, reabilitação e socialização seja acelerado significativamente para todas as categorias de pessoas com limitações de saúde congênitas e adquiridas no espectro neurológico, a começar dos 3 anos de idade”, diz a coordenadora do programa, Julia Gerasimova.
Ekaterina Yudina é mãe de Leo Yudin, 13, de Izhevsk, que só começou a participar do programa em fevereiro deste ano. “Leo não vê ‘Ski Dreams’ como reabilitação”, ela disse. “Aqui a gente anda, brinca e se comunica. A reabilitação é imperceptível e indolor. Não é preciso convencê-lo a ir aos treinos. A cada vez percebemos que seus movimentos estão mais confiantes, suas costas estão mais retas e sua autoestima aumenta.”
De acordo com depoimentos da organização Ski Dreams, o programa melhora a condição dos participantes. Depois de duas ou três semanas de treinos, as funções motoras dos pacientes com paralisia cerebral infantil melhoram e crianças com problemas do espectro de autismo começam a comunicar-se ativamente com outros. Houve até casos de crianças com transtornos do espectro do autismo que não falavam, mas desenvolveram a fala.
O programa já recebeu o apoio do Centro Científico e Prático para a Reabilitação Médica e Social de Inválidos do Departamento de Proteção Social de Moscou, onde a avaliação científica do programa é feita sob a direção da médica Svetlana Olovets. Mas o projeto começou há apenas dois anos, em janeiro de 2014, quando o ator e apresentador de TV Sergey Belogolovtsev e sua mulher, a jornalista Natalya, criaram o Ski Dreams em Moscou.
Seu filho Evgeniy tem paralisia cerebral infantil há 26 anos e passou seus seis primeiros anos de vida sem andar. A família tentou vários métodos de reabilitação, incluindo um programa de esqui nos EUA que, inesperadamente, foi o que funcionou melhor. Existem programas de reabilitação de deficientes através do esqui há mais de 30 anos nos EUA, Canadá e Austrália, de modo que Sergey e Natalya Belogolovtsevi decidiram criar o primeiro projeto semelhante na Rússia.
“Nossa experiência mostra que os programas de reabilitação pela prática do esqui são especialmente eficazes com pessoas com deficiências do sistema musculoesquelético (paralisia cerebral infantil, consequências de traumas da espinha, lesões cerebrais), com autismo, síndrome de Down e também com deficiência visual ou auditiva parcial ou completa”, diz a organização.
O programa funciona hoje em 16 regiões da Rússia, de Moscou à república da Udmúrtia e da região de Ryazan a Krasnoyarsk Krai. Mais de 3.000 pessoas ao todo, dos 3 aos 62 anos de idade, já passaram pela reabilitação. Além dos programas de reabilitação propriamente ditos, o Ski Dreams treina voluntários e instrutores certificados. O programa é operado como franquia social: organização pública, a Ski Dreams prepara instrutores através de seus programas, manufatura equipamentos sob seu controle e vende esses equipamentos a estações de esqui, fazendo o monitoramento qualitativo e quantitativo dos serviços prestados.
Os pais pagam pelos programas pessoalmente, ou, em casos de falta de recursos, podem receber uma bolsa dos patrocinadores do programa, que são doadores privados e empresas comerciais. A companhia siberiana de energia à base de carvão, por exemplo, patrocinou a abertura de um centro especial de reabilitação na região de Kemerovo.
Em muitas cidades os projetos são patrocinados por estações de esqui. Em Moscou, duas sessões semanais custam cerca de 3.000 rublos (US$50) com um instrutor ou 6.000 rublos com dois instrutores. Em outras cidades e regiões os preços são mais baixos. A título de comparação, segundo a organização, um dia de tratamento no centro ambulatorial do Ministério do Desenvolvimento Social, em Moscou, sai por 5.000 rublos (US$75).
A coordenadora do programa, Julia Gerasimova, diz que o Ski Dreams está tentando obter verbas do governo. “Gostaríamos muito que o programa recebesse status médico, porque seu efeito é evidente e porque pode já ter sido prescrito em programas individuais de reabilitação”, diz Maria Tsvetkova, mãe de Alice, 6.
A organização pretende aumentar o número de centros e criar um sistema de análises médicas para medir a eficácia do programa, e o Ski Dreams está procurando novos recursos e investidores para ampliar o programa, criar novos métodos de reabilitação e aprimorar os já existentes. “A ausência de verbas específicas para o desenvolvimento de programas é um dos problemas mais prementes”, diz Julia Gerasimova. “Esperamos atrair a atenção de potenciais ‘anjos’ empresariais que possam ajudar com isso.”

Fonte: Vida Mais Livre

Turismo Rodoviário Sensorial: uma proposta de lazer acessível para pessoas cegas

Viagem piloto, com apoio da Fresp, levou pessoas com deficiência visual a cafezalViagem piloto, com apoio da Fresp, levou pessoas com deficiência visual a cafezal
Inclusão. Esta é a palavra-chave num novo segmento de roteiros rodoviários que a Fresp (Federação das Empresas de Transportes de Passageiros por Fretamento do Estado de São Paulo) incentiva. O piloto aconteceu no último dia 11/06, com uma viagem de ônibus baseada em Turismo rodoviário Sensorial – de São Paulo ao interior paulista, levando um grupo de cegos à roça. A experiência incluiu colher café e debulhar milho para moagem de fubá na fazenda sustentável Retiro Santo Antônio, em São Antônio do Jardim (distante cerca de 172 km da capital), e no conhecimento tátil de grãos, torra e degustação de cafés regionais na Cafeteria Loretto em Espírito Santo do Pinhal (a 7km da primeira parada). Os municípios, aos pés da serra da Mantiqueira, buscam otimizar roteiros de turismo rodoviário.
A ideia surgiu a partir do trabalho de conclusão de curso Técnico em Guia de Turismo da aluna do SENAC Aclimação, Audmara Veronese, com o tema “Ampliando Horizontes”. Veterana no voluntariado a pessoas cegas, ela desenvolveu um passeio de vivência para um grupo de cegos e pessoas com baixa visão ligadas a ong’s e à Fundação Dorina Nowill.
“O objetivo deste projeto é oferecer para as agências um serviço de guiamento baseado na audiodescrição em roteiros para turismo rodoviário sensorial, que irá proporcionar à pessoa com deficiência visual uma experiência singular – que vai além de acompanhar, orientar e transmitir informações. É um serviço inovador para agências de viagem, com a descrição detalhada do local que está sendo visitado”, explica a idealizadora. “A viagem inclusiva abre portas para novas iniciativas e atração de públicos especiais em roteiros já estabelecidos ou que estão se estabelecendo, oferecendo opções de qualidade a estes grupos, principalmente pela vivência”, defende a diretora executiva da Fresp, Regina Rocha, fazendo menção aos mais de seis milhões de pessoas com algum tipo de deficiência visual no país (Censo, 2010).
Pessoas com deficiência visual valorizam mais as informações através do tato e da audiçãoPessoas com deficiência visual valorizam mais as informações através do tato e da audição
Turismo Rodoviário Sensorial: a experiência
O grupo de 20 cegos, pessoas com baixa visão e seus acompanhantes não se intimidaram com o frio intenso da capital paulista e partiram para o interior cantando canções sertanejas para entrarem no clima. Como se trata de um público diferenciado e um projeto baseado na proposta do turismo rodoviário sensorial, até a descrição das condições e cores do céu tornaram a experiência única durante o trajeto de quase duas horas. Na chegada, boas-vindas com café e bolo de milho produzidos na fazenda, um imóvel de construções com pelo menos 65 anos. A experiência incluiu não só as visitas ao cafezal e moinho de pedra, mas também plantio de árvore pelos visitantes. Segunda parada, Espírito Santo do Pinhal – cidade com bom conjunto arquitetônico cafeeiro preservado – foi apresentada ao grupo pela Diretora de Turismo, Sandra Whitaker, que ressaltou a importância de tornar a história acessível a todos os públicos.
Sobre a Fresp
A Federação das Empresas de Transportes de Passageiros por Fretamento do Estado (Fresp) é uma entidade sindical de grau superior, constituída com o objetivo de agrupar, representar, coordenar, proteger e estimular o aprimoramento das atividades de transporte de passageiros por fretamento. Hoje a FRESP é composta por sete sindicatos: SETFRET, SINFRECAR, SINFREPASS, SINFRESAN, SINFRET, SINFREVALLE e TRANSFRETUR espalhados pelo Estado de São Paulo. Os sindicatos juntos congregam mais de 300 empresas de transporte profissional de pessoas por fretamento.

Fonte: Federação das Empresas de Transportes de Passageiros por Fretamento

Cão que mal podia andar viaja por todo os Estados Unidos com seu tutor

Com a cadeira de rodas Mel passou a acompanhar seu tutor em viagens por todo o país.

Com a ajuda de uma cadeira de rodas, Mel está vivendo várias aventuras ao lado de seu papai fotógrafo
Tom contou que foi até o abrigo para ver um outro cão, porém, quando Mel se aproximou dele e colocou a cabeça em sua perna, foi paixão imediata e ele viu que não tinha como ser outro animal. Era Mel quem iria para a sua casa.
Até então Mel parecia ser um cão perfeitamente normal, mas depois de algumas semanas no novo lar, os papais perceberam que tinha alguma coisa acontecendo com o cão. Mel parecia perder seu equilíbrio, um pouco mais a cada dia.
Depois de exames foi constatado que Mel tem uma doença neurológica que afeta o equilíbrio. A doença não é dolorosa para o cão, apenas torna sua locomoção um pouco difícil.
Após o diagnóstico, os tutores de Mel não se preocuparam com o trabalho que a doença do cão poderia lhes trazer. Eles se preocuparam mesmo foi em trazer mais qualidade de vida para Mel. Então, para que fosse mais fácil para ela se locomover, eles lhe deram uma cadeira de rodas feita sob medida.
Hoje, Mel vive grandes aventuras e se tornou a principal modelo do papai fotógrafo.Hoje, Mel vive grandes aventuras e se tornou a principal modelo do papai fotógrafo.
Com a ajuda de Eddie’s Wheels for Pets, especialista em fazer cadeira de rodas para animais, Mel agora pode correr por onde quiser, além de acompanhar seu papai por todo o país em que vive, os Estados Unidos. O tutor de Mel, Tom Dilworth, é fotógrafo e faz muitas viagens a trabalho, e agora ele tem uma supercompanheira de viagens, Mel.
Na primeira vez que o cão utilizou a cadeira de rodas, ele até ficou um pouco hesitante, mas já passou. Hoje Mel ama sua cadeira de rodas e a segurança e a liberdade que ela lhe dá.
Além disso, Mel também adora acompanhar seu papai nas viagens e aventuras e não fica nada tímida na frente das câmeras, ela também está curtindo ser a modelo preferida do papai.

Fonte: Portal do Dog

Empreendedorismo: Empresa gaúcha desenvolve produtos de tecnologia assistiva para pessoas com deficiência

Quando se fala em prótese para membros, logo se imagina algo robótico, altamente tecnológico e caro, muito caro. Porém, a própria tecnologia foi desenvolvida para criar soluções mais simples e mais baratas, como é o caso das impressoras 3D. Utilizadas para a fabricação de artefatos a partir de camadas sobrepostas de resina de plástico, seu trabalho vem sendo direcionado cada vez mais para a área da saúde, devido ao seu baixo custo de produção. Uma prótese eletrônica custa, em média, 150 mil reais; enquanto que uma prótese feita de resina varia em torno de 3 a 5 mil reais, além de ser mais leve e confortável de manusear.
imagem_release_671889No Brasil, há diversas empresas especializadas em próteses 3D. Porém, apenas uma com um grande diferencial. A 3D Protos voltou o seu trabalho também para às necessidades individuais distintas de cada pessoa e cria soluções em polipropileno ainda incomuns no mercado, como produtos desenvolvidos especificamente para a conveniência de cada um. Desde auxiliares para amarrar os cadarços, colocar cinto de segurança, comer com talheres, escrever, abrir zíperes, colocar botões a até mesmo um suporte para cartas de baralho. Todos com preços bem acessíveis.
Empresa criada por Eloísa Gonzaga, Vinícius Amantéa e Fernando Flores, começaram como uma startup durante a XV Maratona de Empreendorismo da UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul) em 2014, e ganharam o primeiro lugar com a ideia. “A impressão 3D exige muita atenção nas diversas etapas que o processo requer. Com parcerias com hospitais, oferecemos os testes para alguns pacientes. A partir desse acordo, é realizado um estudo completo baseado na pessoa, com pesquisas a respeito de interface, posicionamento e a modelagem 3D, isso tudo tendo como objetivo suprir a necessidade específica de cada paciente. Dessa forma, depois do período de testes os produtos precisam ser certificados e só depois irão para o mercado”, conta Flores, diretor da 3D Protos.
A ideia surgiu da vontade de realmente tornar o paciente o mais independente possível, que até mesmo utilizando as adaptações, ainda pode encontrar algumas dificuldades para tarefas mais específicas. “Estamos observando que existe essa lacuna aberta para esse serviço, pois o índice de abandono de algumas próteses e órteses pode chegar a até 70%, como nos casos de tratamento para membros superiores. Assim, com esse projeto, pretendemos desenvolver produtos de tecnologia assistiva impressos em três dimensões realmente ajustados ao paciente, para que eles se adaptem da melhor maneira possível e tenham uma melhor qualidade de vida”, conclui o diretor.

MPF defende legenda e janela de Libras para todos os filmes nacionais

MPF diz que cinemas com apenas cópias dubladas inviabilizam compreensão pelos surdos.

O MPF (Ministério Público Federal) em São Paulo apresentou ação civil pública contra a Ancine (Agência Nacional de Cinema) e dez distribuidoras de filmes que atuam no país para que todos os filmes nacionais e estrangeiros tenham legendas e janela com intérprete de língua brasileira de sinais (Libras). As distribuidoras não poderão fornecer apenas cópias dubladas, e a Ancine deverá fiscalizar o cumprimento da ordem.
De acordo com o MPF, o objetivo da ação é garantir acessibilidade das pessoas com deficiência auditiva aos filmes exibidos nos cinemas brasileiros.
Em inquérito feito pelo Ministério Público, verificou-se que muitos cinemas no país disponibilizam somente cópias dubladas dos filmes, o que inviabiliza a compreensão do conteúdo pelas pessoas com deficiência auditiva, apesar de a legislação brasileira garantir a elas o direito de acesso aos meios de comunicação. Na ação, o MPF pede a adoção dos recursos técnicos necessários para a acessibilidade.
Segundo o procurador regional dos Direitos do Cidadão, Pedro Antônio de Oliveira Machado, o cinema hoje é um dos principais veículos de cultura, educação, lazer e informação. Para Machado, privar os deficientes auditivos do acesso a obras cinematográficas é privá-los de exercer de forma plena e irrestrita sua cidadania.
De acordo com o Ministério Público, apesar de a legenda comum garantir a compreensão do diálogo entre personagens e eventuais narrações no decorrer dos filmes, seria necessária a legenda da forma closed caption, que inclui os efeitos sonoros, a fim de garantir a total compreensão da obra. E, para que também as pessoas com deficiência compreendam integralmente a obra, seria preciso a incluir a janela com o intérprete de Libras.
As dez distribuidoras citadas pelo MPF são: Universal Pictures; Walt Diney Company; Fox Film; Warner Bros; Paramount Pictures; Freespirit; Sony Pictures; WMIX e Diamond Films. A ação pede, em caráter liminar, que, em um prazo de 60 dias, as distribuidoras de filmes citadas insiram legendas abertas ou descritivas na forma closed caption, assim como janela com intérprete de Libras em todas as cópias de produções audiovisuais destinadas ao mercado nacional.
Procurada pela Agência Brasil, a Ancine não se posicionou sobre a ação.

Fonte: uol entretenimento Cinema

Microfone ajuda pessoas com deficiência auditiva entender melhor

Por meio do “ConnectLine Microfone”, usuários de aparelhos auditivos podem selecionar um orador para ouvir de forma mais eficaz, sem nenhum fio, o que ele diz em locais como igrejas, cursos, universidades e palestras.
Quem não escuta bem em ambientes ruidosos, com muitas pessoas, tem agora mais uma facilidade para ouvir e entender melhor. Trata-se do “ConnectLine Microfone”, um equipamento usado junto aos aparelhos auditivos que utiliza tecnologia wireless (sem fio).
Mas como esse equipamento funciona no dia a dia? O ConnectLine Microfone é um pequeno e discreto microfone colocado no pescoço de um orador (professor, palestrante, etc), com o qual os usuários de aparelhos auditivos, através do Streamer Pro, podem ouvir com clareza o que esse orador está falando. O dispositivo é especialmente útil em situações desafiadoras para o deficiente auditivo, como uma aula, uma palestra, em uma apresentação teatral ou mesmo na comunicação à distância dentro de casa ou até no carro.
O humorista Marcos Veras já fez uso desse tipo de microfone, colocando-o em seu pescoço durante uma apresentação do espetáculo ‘Falando a Veras’. Foi a pedido de um deficiente auditivo que estava na plateia, permitindo assim que essa pessoa acompanhasse perfeitamente toda a performance do ator.
O Microfone transmite a voz do orador, sem fio (via Bluetooth), para o aparelho auditivo dos usuários, por meio do Streamer Pro, em uma distância de até 15 metros.
Toda a família ConnectLine utiliza tecnologia avançada que mantem o som limpo, potente e claro. O som vai diretamente ao ouvido do usuário, sem interferência de qualquer outro ruído acústico do ambiente.
“A família ConnectLine é uma solução completa, simples e totalmente integrada, que utiliza a tecnologia Bluetooth. Proporciona também variadas conexões com  dispositivos de áudio como TV, Telefone e notebook. E isso é possível por meio do Streamer Pro”, explica a fonoaudióloga Marcella Vidal, da Telex Soluções Auditivas.
O Streamer Pro é a porta de entrada para uma variedade de dispositivos eletrônicos, e praticamente para qualquer fonte de áudio que pode ser transmitida para seus aparelhos auditivos através dele. Fica pendurado no pescoço e possui três botões de fácil utilização para os aplicativos principais: telefone, TV e microfone. O Streamer também funciona como um controle remoto para seus aparelhos auditivos, sendo um fácil caminho para mudança de programas e ajuste do volume, por exemplo.
Além disso, o Streamer funciona com o ConnectLine App, que oferece acesso discreto para controlar os aparelhos auditivos e todo o sistema ConnectLine, através do celular!
“O Streamer Pro, colocado discretamente no pescoço ou até dentro da roupa do deficiente auditivo permite que ele escute sons que antes não compreendia bem (mesmo já usando um aparelho auditivo), como o som de uma ventania em um filme da TV, por exemplo. E quando o telefone tocar, seja fixo ou celular, não é preciso levantar para atendê-lo. Basta apertar uma tecla do Streamer e conversar tranquilamente e sem interferências com quem está do outro lado da linha. O dispositivo também permite conexão com videogames, computadores e rádios”, conclui a fonoaudióloga da Telex.
Os interessados podem adquirir o equipamento nas lojas da Telex em todo o país.

Biblioteca da Unesc é primeira do Brasil com guia auditivo para pessoas com deficiência visual

O aplicativo ViaVoz, desenvolvido a partir de um TCC (Trabalho de Conclusão de Curso) realizado na Universidade, foi instalado para a utilização gratuita no local e estará disponível a partir desta sexta-feira (11/9). O ato de lançamento do sistema ocorre às 16 horas e contará com a presença dos responsáveis pelo projeto e por representantes da Universidade.

A ideia do projeto ViaVoz é possibilitar ao deficiente visual chegar ao local desejado dentro de um determinado ambiente sem precisar de ajuda de outra pessoa. Com um smartphone ou tablet, o usuário interage com um menu de rolagem, ouvindo as opções e selecionando o destino, como por exemplo, banheiros, administração e elevadores. A partir daí, o aplicativo passa a dar instruções sobre como chegar até o local.

Para que o ViaVoz possa funcionar, o ambiente deve estar mapeado. “Os locais precisam ser analisados e inseridos no programa. Assim, através do aplicativo baixado gratuitamente, as pessoas podem acessar todos os espaços do local”, comenta Luís Filipe Rezende, gerente de Operações do ViaVoz.

O diretor do projeto, Rodrigo Caporal, afirma que o aplicativo foi criado com o intuito de se colocar em prática o que a legislação sobre o tema, em vigor desde 2004, prevê. “A Biblioteca da Unesc é a primeira a contar com um sistema de orientação por voz. Isso nos deixa felizes e realizados. A partir de agora, precisamos disseminar a ideia para fazer com que mais locais façam parte do programa, garantindo assim maior acessibilidade nas cidades”, afirma.

Segundo o reitor Gildo Volpato, a instalação do aplicativo na Biblioteca amplia a acessibilidade de pessoas com deficiência na Unesc e vem ao encontro das políticas de inclusão desenvolvidas pela Universidade. “Permitir que pessoas com deficiência visual possam usufruir da maior Biblioteca da região, de maneira mais independente é uma conquista. O conhecimento precisa estar cada vez mais à disposição de todos”, considera Volpato.

Já a coordenadora da Biblioteca, Elisângela Just, comenta que o ViaVoz irá se juntar a outros recursos de tecnologia já oferecidos pelo local para pessoas com deficiência visual, como leitores de tela em computador de pesquisa ao acervo. “A intenção é tornar nosso usuário o mais independente possível”.

O aplicativo pode ser usado por qualquer pessoa e pode ser baixado gratuitamente no site.

Sobre a deficiência visual

Segundo a Organização Mundial da Saúde, as principais causas de cegueira no Brasil são catarata, glaucoma, retinopatia diabética, cegueira infantil e degeneração macular.

Do total da população brasileira, 23,9% (45,6 milhões de pessoas) declararam ter algum tipo de deficiência. Entre as deficiências declaradas, a mais comum foi a visual, atingindo 3,5% da população. Em seguida, ficaram problemas motores (2,3%), intelectuais (1,4%) e auditivos (1,1%).

De acordo com estudo realizado pela Organização Mundial da Saúde (publicado em 2011), a população estimada com deficiência visual no mundo é de 285 milhões, sendo 39 milhões cegos e 246 milhões com baixa visão; 65% da população com deficiência visual e 82% da população cega têm mais de 50 anos de idade.
Fonte: Setor de Comunicação Integrada 09 de setembro de 2015 às 17:42
http://www.unesc.net/portal/blog/ver/213/31620