Taxis acessíveis com rampa proporcionam maior praticidade

A rampa instalada no veículo facilita o acesso, ao invés da demora de uma plataforma elétrica ou o incômodo de ser carregado
Os veículos WAV (Wheelchair Accessible Vehicle) da Italmobility são projetados respeitando os requisitos internacionais de segurança utilizados no setor automotivo. As adaptações dos veículos são projetadas com rígidos critérios pelo nosso time de engenheiros, testadas através de severos controle e compartilhadas com as casas montadoras.
Tudo isso para garantir a segurança e a qualidade dos veículos de serie. A SPIN WAV mantém as característica de um veículo comum e resguarda a privacidade das pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida. Ideal para família ou para serviço de táxi acessível. Graças ao kit de rebaixamento do piso projetado e produzido pela Italmobility, a SPIN WAV garante um amplo e confortável espaço interno para o cadeirante e para os outros passageiros, assegurando uma viagem em um ambiente confortável e ergonômico.
SEGURANÇA E CONFORTO
As operações de ancoragem da cadeira de rodas e do cadeirante são rápidas e simples. São utilizados dois retratores elétricos anteriores com dispositivo de retenção que evita o retorno da cadeira no momento do embarque, dois retratores manuais posteriores e o cinto de segurança de três pontos.
Os bancos rebatíveis são dobrados somente se houver um passageiro com cadeira de rodasCintos de segurança para a cadeira de rodas e o passageiroOs bancos rebatíveis são dobrados somente se houver um passageiro com cadeira de rodas. Cintos de segurança para a cadeira de rodas e o passageiro.
VERSATILIDADE
Os bancos reclináveis traseiros podem ser reposicionados com extrema facilidade no momento que não tem cadeirante a bordo do veiculo mantendo, dessa forma, a configuração original de fábrica para cinco ocupantes .
ELEGÂNCIA E DESIGN
Luzes de led, compartimentos extra para objetos, revestimentos em plástico ABS, enriquecem a transformação da Chevrolet SPIN com Piso Rebaixado, oferecendo um ambiente de viagem confortável e refinado. Italmobility realiza produtos e componentes de vanguarda para superar os limites dos automóveis, incorporando a cura do design e a tecnologia italiana com a paixão e a criatividade brasileira .

Fonte: Italmobility

Pessoas com deficiência auditivas são atendidas pelo correio

Surdos têm, agora, um novo canal de comunicação na Central de Atendimento dos Correios. A empresa disponibilizou um número telefônico exclusivo que vai atender chamadas feitas a partir de um Terminal Telefônico Para Surdos.
Esse aparelho tem um teclado que permite à pessoa com deficiência auditiva ou da fala digitar uma mensagem de texto para o destinatário e, assim, se comunicar com outras pessoas.
A intenção é permitir que surdos e mudos tenham acesso a informações sobre produtos e serviços e possam registrar manifestações. O novo canal funciona das 8 horas da manhã até às 8 da noite, de segunda a sexta-feira.
E aos sábados, das 8 às 2 horas da tarde. Não há atendimento aos domingos e feriados. Quem quiser usar o serviço, pode ligar no número 0800 725 0898.De acordo com o último censo do IBGE, há cerca de 10 milhões de deficientes auditivos no Brasil.

Fonte: Portal do Governo

Norma Piso tátil

saiu a norma que regulamenta a instalação de piso tátil, a NBR 16537.
Baixe aqui:
https://t.co/cRzbf05qv2

Fonte: Portal IG

Na Rússia, reabilitação com esqui ajuda pessoas com deficiência

Segundo dados do Serviço Federal de Estatísticas russo, em 2015 havia 12,4 milhões de pessoas com deficiência física na Federação Russa

Os programas Ski Dreams (Sonhos de Esqui) integram a reabilitação de crianças e adultos com deficiência. Com auxílio de instrutores experientes, pessoas que antes sequer podiam andar, aprenderam a esquiar, na Rússia.
A reabilitação e socialização de pessoas com deficiências é um problema agudo no país, o que torna o projeto é realmente singular. Quando sua filha Alice recebeu o diagnóstico de paralisia cerebral infantil, Maria Tsvetkova passou a “literalmente viver em hospitais” de Moscou, além de frequentar cursos de reabilitação na República Tcheca e na Eslováquia.
No ano passado a família optou por um novo tipo de reabilitação: o programa Ski Dreams. “Alice começou a andar. Seus calcanhares, seu andar e seus movimentos ganharam firmeza. Os cursos não são exaustivos –é um exercício agradável e interessante. Alice, que está com 6 anos, espera com impaciência enorme pelo próximo treino. Ela confia profundamente nos instrutores e presta atenção ao que eles dizem”, fala sua mãe.
Segundo dados do Serviço Federal de Estatísticas russo, em 2015 havia 12,4 milhões de pessoas com deficiência física na Federação Russa, e o número de crianças com deficiências chegava a 604 mil. De acordo com várias estimativas, entre 4,2% e 4,7% das crianças russas nascem com paralisia cerebral e outras síndromes paralíticas.
Desenvolvido por uma organização autônoma e não comercial, o programa Ski Dreams dá aulas de esqui a adultos e crianças com deficiências físicas e mentais. “Esquiar com a assistência de instrutores qualificados e com programas e equipamentos criados especialmente permite que o processo de tratamento, reabilitação e socialização seja acelerado significativamente para todas as categorias de pessoas com limitações de saúde congênitas e adquiridas no espectro neurológico, a começar dos 3 anos de idade”, diz a coordenadora do programa, Julia Gerasimova.
Ekaterina Yudina é mãe de Leo Yudin, 13, de Izhevsk, que só começou a participar do programa em fevereiro deste ano. “Leo não vê ‘Ski Dreams’ como reabilitação”, ela disse. “Aqui a gente anda, brinca e se comunica. A reabilitação é imperceptível e indolor. Não é preciso convencê-lo a ir aos treinos. A cada vez percebemos que seus movimentos estão mais confiantes, suas costas estão mais retas e sua autoestima aumenta.”
De acordo com depoimentos da organização Ski Dreams, o programa melhora a condição dos participantes. Depois de duas ou três semanas de treinos, as funções motoras dos pacientes com paralisia cerebral infantil melhoram e crianças com problemas do espectro de autismo começam a comunicar-se ativamente com outros. Houve até casos de crianças com transtornos do espectro do autismo que não falavam, mas desenvolveram a fala.
O programa já recebeu o apoio do Centro Científico e Prático para a Reabilitação Médica e Social de Inválidos do Departamento de Proteção Social de Moscou, onde a avaliação científica do programa é feita sob a direção da médica Svetlana Olovets. Mas o projeto começou há apenas dois anos, em janeiro de 2014, quando o ator e apresentador de TV Sergey Belogolovtsev e sua mulher, a jornalista Natalya, criaram o Ski Dreams em Moscou.
Seu filho Evgeniy tem paralisia cerebral infantil há 26 anos e passou seus seis primeiros anos de vida sem andar. A família tentou vários métodos de reabilitação, incluindo um programa de esqui nos EUA que, inesperadamente, foi o que funcionou melhor. Existem programas de reabilitação de deficientes através do esqui há mais de 30 anos nos EUA, Canadá e Austrália, de modo que Sergey e Natalya Belogolovtsevi decidiram criar o primeiro projeto semelhante na Rússia.
“Nossa experiência mostra que os programas de reabilitação pela prática do esqui são especialmente eficazes com pessoas com deficiências do sistema musculoesquelético (paralisia cerebral infantil, consequências de traumas da espinha, lesões cerebrais), com autismo, síndrome de Down e também com deficiência visual ou auditiva parcial ou completa”, diz a organização.
O programa funciona hoje em 16 regiões da Rússia, de Moscou à república da Udmúrtia e da região de Ryazan a Krasnoyarsk Krai. Mais de 3.000 pessoas ao todo, dos 3 aos 62 anos de idade, já passaram pela reabilitação. Além dos programas de reabilitação propriamente ditos, o Ski Dreams treina voluntários e instrutores certificados. O programa é operado como franquia social: organização pública, a Ski Dreams prepara instrutores através de seus programas, manufatura equipamentos sob seu controle e vende esses equipamentos a estações de esqui, fazendo o monitoramento qualitativo e quantitativo dos serviços prestados.
Os pais pagam pelos programas pessoalmente, ou, em casos de falta de recursos, podem receber uma bolsa dos patrocinadores do programa, que são doadores privados e empresas comerciais. A companhia siberiana de energia à base de carvão, por exemplo, patrocinou a abertura de um centro especial de reabilitação na região de Kemerovo.
Em muitas cidades os projetos são patrocinados por estações de esqui. Em Moscou, duas sessões semanais custam cerca de 3.000 rublos (US$50) com um instrutor ou 6.000 rublos com dois instrutores. Em outras cidades e regiões os preços são mais baixos. A título de comparação, segundo a organização, um dia de tratamento no centro ambulatorial do Ministério do Desenvolvimento Social, em Moscou, sai por 5.000 rublos (US$75).
A coordenadora do programa, Julia Gerasimova, diz que o Ski Dreams está tentando obter verbas do governo. “Gostaríamos muito que o programa recebesse status médico, porque seu efeito é evidente e porque pode já ter sido prescrito em programas individuais de reabilitação”, diz Maria Tsvetkova, mãe de Alice, 6.
A organização pretende aumentar o número de centros e criar um sistema de análises médicas para medir a eficácia do programa, e o Ski Dreams está procurando novos recursos e investidores para ampliar o programa, criar novos métodos de reabilitação e aprimorar os já existentes. “A ausência de verbas específicas para o desenvolvimento de programas é um dos problemas mais prementes”, diz Julia Gerasimova. “Esperamos atrair a atenção de potenciais ‘anjos’ empresariais que possam ajudar com isso.”

Fonte: Vida Mais Livre

Turismo Rodoviário Sensorial: uma proposta de lazer acessível para pessoas cegas

Viagem piloto, com apoio da Fresp, levou pessoas com deficiência visual a cafezalViagem piloto, com apoio da Fresp, levou pessoas com deficiência visual a cafezal
Inclusão. Esta é a palavra-chave num novo segmento de roteiros rodoviários que a Fresp (Federação das Empresas de Transportes de Passageiros por Fretamento do Estado de São Paulo) incentiva. O piloto aconteceu no último dia 11/06, com uma viagem de ônibus baseada em Turismo rodoviário Sensorial – de São Paulo ao interior paulista, levando um grupo de cegos à roça. A experiência incluiu colher café e debulhar milho para moagem de fubá na fazenda sustentável Retiro Santo Antônio, em São Antônio do Jardim (distante cerca de 172 km da capital), e no conhecimento tátil de grãos, torra e degustação de cafés regionais na Cafeteria Loretto em Espírito Santo do Pinhal (a 7km da primeira parada). Os municípios, aos pés da serra da Mantiqueira, buscam otimizar roteiros de turismo rodoviário.
A ideia surgiu a partir do trabalho de conclusão de curso Técnico em Guia de Turismo da aluna do SENAC Aclimação, Audmara Veronese, com o tema “Ampliando Horizontes”. Veterana no voluntariado a pessoas cegas, ela desenvolveu um passeio de vivência para um grupo de cegos e pessoas com baixa visão ligadas a ong’s e à Fundação Dorina Nowill.
“O objetivo deste projeto é oferecer para as agências um serviço de guiamento baseado na audiodescrição em roteiros para turismo rodoviário sensorial, que irá proporcionar à pessoa com deficiência visual uma experiência singular – que vai além de acompanhar, orientar e transmitir informações. É um serviço inovador para agências de viagem, com a descrição detalhada do local que está sendo visitado”, explica a idealizadora. “A viagem inclusiva abre portas para novas iniciativas e atração de públicos especiais em roteiros já estabelecidos ou que estão se estabelecendo, oferecendo opções de qualidade a estes grupos, principalmente pela vivência”, defende a diretora executiva da Fresp, Regina Rocha, fazendo menção aos mais de seis milhões de pessoas com algum tipo de deficiência visual no país (Censo, 2010).
Pessoas com deficiência visual valorizam mais as informações através do tato e da audiçãoPessoas com deficiência visual valorizam mais as informações através do tato e da audição
Turismo Rodoviário Sensorial: a experiência
O grupo de 20 cegos, pessoas com baixa visão e seus acompanhantes não se intimidaram com o frio intenso da capital paulista e partiram para o interior cantando canções sertanejas para entrarem no clima. Como se trata de um público diferenciado e um projeto baseado na proposta do turismo rodoviário sensorial, até a descrição das condições e cores do céu tornaram a experiência única durante o trajeto de quase duas horas. Na chegada, boas-vindas com café e bolo de milho produzidos na fazenda, um imóvel de construções com pelo menos 65 anos. A experiência incluiu não só as visitas ao cafezal e moinho de pedra, mas também plantio de árvore pelos visitantes. Segunda parada, Espírito Santo do Pinhal – cidade com bom conjunto arquitetônico cafeeiro preservado – foi apresentada ao grupo pela Diretora de Turismo, Sandra Whitaker, que ressaltou a importância de tornar a história acessível a todos os públicos.
Sobre a Fresp
A Federação das Empresas de Transportes de Passageiros por Fretamento do Estado (Fresp) é uma entidade sindical de grau superior, constituída com o objetivo de agrupar, representar, coordenar, proteger e estimular o aprimoramento das atividades de transporte de passageiros por fretamento. Hoje a FRESP é composta por sete sindicatos: SETFRET, SINFRECAR, SINFREPASS, SINFRESAN, SINFRET, SINFREVALLE e TRANSFRETUR espalhados pelo Estado de São Paulo. Os sindicatos juntos congregam mais de 300 empresas de transporte profissional de pessoas por fretamento.

Fonte: Federação das Empresas de Transportes de Passageiros por Fretamento

Metropolitan Museum of Art: estratégias de acessibilidade

O Metropolitan Museum of Art possui uma entrada alternativa acessível e sinalizada, preservando a arquitetura
Os programas de acesso de um dos maiores e mais importantes museus do mundo – o The Metropolitan Museum of Art, de Nova Iorque – são concebidos para ir além da acessibilidade e garantir, de fato, a inclusão de seus visitantes com deficiência. As atuais leis norte-americanas exigem que as organizações públicas ofereçam condições adequadas para que pessoas com deficiência sejam capazes de trabalhar, receber educação e participar da vida cultural de suas comunidades. Por isso, é prática comum em instituições de arte oferecer recursos como audiodescrição, dispositivos de escuta assistida, intérpretes de língua de sinais e banheiros acessíveis. No entanto, esses serviços muitas vezes não fazem parte de um esforço integrado da entidade em estabelecer padrões de acessibilidade em todos os níveis organizacionais. Frequentemente, falta o entendimento de que a inclusão exige profunda reflexão e planejamento minucioso.
Desde a década de 1990, o Desenho Universal tem servido como referência para o Metropolitan Museum of Art. Adaptamos os princípios da concepção ao contexto de um museu, com o objetivo de “desenvolver produtos e ambientes a serem utilizados por todas pessoas, na máxima extensão possível, sem a necessidade de adaptação ou projeto especializado para pessoas com deficiência ”. A seguir, destaco brevemente como esse trabalho foi realizado.
Metropolitan Museum of Art: diálogo com o público e representatividade
Quando digo às pessoas o que faço no Metropolitan Museum of Art, frequentemente ouço: “Oh, é um bom trabalho”. Essa frase muitas vezes indica, implicitamente, uma perspectiva de caridade; e faz parte do desenvolvimento de programas para visitantes com deficiência desafiar suposições e expectativas que nós, como indivíduos e como sociedade, internalizamos ao longo dos séculos.
Quando ouço pessoas usando o termo “diferentemente-capazes” para se referir a pessoas com deficiência, eu estremeço mais ainda do que quando usam “incapazes”. Ao menos, com esta última palavra, posso explicar brevemente que seu uso não é politicamente correto. Já com “diferentemente-capazes”, eu preciso esclarecer o que é um eufemismo e ressaltar que o termo não empodera pessoas com deficiência, mas, ao contrário, as deprecia. Como pessoa cega, a expressão, para mim, insinua que posso descobrir meios para compensar o fato de que não consigo ver. Ela está me forçando a fazer tudo ficar bem: eu não posso enxergar, mas posso fazer outra coisa. Implicitamente, essa outra coisa deve ser extraordinária.
Pessoas com deficiência são o único grupo minoritário do qual qualquer um de nós pode passar a fazer parte a qualquer momento da vida. Negar a experiência da deficiência é, em última instância, negar as complexidades do ser humano. É mais uma vez colocar o ônus sobre a pessoa ao invés de reconhecer que a deficiência é “um fenômeno complexo, que reflete a interação entre as características do corpo e as características da sociedade em que ele ou ela vive. [E que] superar as dificuldades enfrentadas por pessoas com deficiência requer intervenções para eliminar as barreiras ambientais e sociais”.
Como tudo isso pode ser relevante para o Metropolitan Museum of Art? O desenvolvimento de programas para pessoas com deficiência demanda que os educadores de museus prestem atenção às complexidades de ser humano e de colaborar com seu público. Não se trata de servir pessoas, mas de estar em diálogo com os nossos visitantes. Como disse Paulo Freire: “Não podemos, a não ser ingenuamente, esperar resultados positivos de um programa, seja educativo num sentido mais técnico ou de ação política, se, desrespeitando a particular visão do mundo que tenha ou esteja tendo o povo, se constitui numa espécie de ‘invasão cultural’, ainda que feita com a melhor das intenções”.
Nesse esforço, o Metropolitan Museum of Art contrata diversos funcionários e educadores com deficiência. Todos os projetos para a comunidade surda são ministrados por surdos. Toda vez que realizamos pesquisas formais ou informais, os participantes nos dizem como é importante para eles participar de ações ministradas por um falante nativo. É tanto sobre como fazer o museu representar mais os seus visitantes, quanto sobre como desafiar expectativas. Um dos educadores com deficiência auditiva, por exemplo, atua regularmente como mediador no “Conversas na galeria” – atividade interativa com o objetivo de envolver o visitante diretamente com obras de arte por meio de conversações lideradas por curadores, educadores e especialistas convidados. Mais recentemente, dois artistas, um cego e outro com visão parcial, foram contratados para atuar nos programas de acesso, nas “Conversas na galeria” e nas aulas de desenho para todos os visitantes.
Também temos parcerias com organizações e colegas em toda Nova Iorque para pensar como o museu pode ser um lugar mais acolhedor, confortável e relevante. Uma das relações mais longas do Metropolitan Museum of Art é com a escola de música Filomen M. D’ Agostino Greenberg, da Lighthouse Guild – organização dedicada à reabilitação de pessoas com deficiência visual e à defesa dos direitos dos cegos. Nos últimos 20 anos, o Metropolitan Museum of Art tem sediado os concertos da entidade, nos quais cantores e músicos cegos ou com deficiência visual executam canções inspiradas nas coleções do museu. Essas conexões são mutuamente benéficas.
Metropolitan Museum of Art: estratégias multissensoriais
O compromisso do Metropolitan Museum of Art para tornar suas exposições acessíveis é baseado na crença de que “todos têm o direito de participar plenamente da vida cultural de sua comunidade ”. Pessoas com e sem deficiência frequentam museus em busca de experiências educacionais significativas com a arte. Como observado por um participante do estudo “Speaking out on Art and Museums”, realizado junto a visitantes de museus cegos ou com baixa visão em 2011: “Na maioria das vezes eu vou sozinho, ou mesmo se eu vou com outra pessoa eu tendo a circular sozinho, porque dessa forma eu posso realmente focar na arte”. Outros vêm ou desejam se encontrar com amigos: “Para mim é geralmente socializar e conversar com colegas sobre a exposição e o artista”, disse outro entrevistado.
As ações do Metropolitan Museum of Art são planejadas de modo a oferecer flexibilidade para os visitantes com deficiência. Como as falas acima nos mostram, diferentes públicos têm diferentes preferências. Por exemplo, um visitante que é cego ou que tem deficiência visual pode participar de um programa agendado na galeria, de uma aula de desenho ou ainda pode solicitar um tour descritivo individual em uma exposição ou coleção específica. Nós também nos esforçamos para fornecer acesso a informações e obras de arte em formatos alternativos; material impresso com letra ampliada fica disponível na entrada das exposições ou os visitantes podem pegar um audioguia.
Os visitantes com deficiência visual e cegos podem experenciar a coleção através de tours de toque, audiodescrição ou sessões de manipulação. Todos nossos projetos incentivam o uso dos sentidos para acessar e fazer conexões com obras de arte. Embora as estratégias multissensoriais têm sido muito utilizadas em museus de ciência, apenas recentemente as instituições de arte passaram a explorar seu potencial e a redefinir suas oportunidades de aprendizagem para todos os visitantes.
O Metropolitan Museum of Art de Nova Iorque está constantemente aperfeiçoando seus programas, tendo em vista as constantes mudanças de demografia, de legislação, de cultura e de tecnologia. Os programas de acesso do museu são apenas um aspecto de um trabalho que nos faz pensar na inclusão de dentro para fora.
por Marie Clapot

Fonte: Blog turismo acessível

Softer permite criar pranchas de comunicação

O AraBoard é um software desenvolvido para criação, edição e execução de pranchas de comunicação digitalmente, visando auxiliar pessoas com determinadas condições, como, por exemplo, a paralisia cerebral e o autismo, que costumam apresentar dificuldades na comunicação. Nesses casos, recursos de Tecnologia Assistiva, especificamente as pranchas de comunicação, permitem uma forma alternativa de comunicação, onde a pessoa não precisa necessariamente utilizar linguagem oral para se expressar. As pranchas podem ser confeccionadas de diversas maneiras, e geralmente apresentam elementos gráficos (símbolos, ilustrações, pictogramas, fotografias) associados a uma determinada palavra. No AraBoard, a prancha é composta por palavras associadas a elementos gráficos e sons.
O software pode ser utilizado em computadores com sistema operacional Windows, e em tablets ou smartphones com sistema operacional Android.

Fonte Portal IG

CCSL de São Carlos desenvolve pesquisa com tecnologia assistiva

O Professor Carlos Monaco, do CCSL-ICMC, vem desenvolvendo um sistema baseado em software livre para o auxílio a pessoas com deficiência visual. Trata-se de um sistema de detecção de objetos que apresenta sinais sonoros para o usuário através de fones de ouvido; esses sinais lhe permitem identificar a posição no espaço desses objetos. O protótipo já está funcionando e o projeto conta com a participação de um usuário que colabora nos ajustes do sistema. O projeto foi objeto de matéria no Diário Oficial do Estado de São Paulo em 15/07/2016

.

ITS Brasil contrata profissionais técnicos de Emprego Apoiado

Técnico de Emprego Apoiado (Assistente de Recursos Humanos)
Quantidade de Vagas: 13
Nível de Escolaridade: Terapeuta Ocupacional/Fisioterapeuta/Técnico de Segurança do Trabalho/Assistente Social/Psicólogo
Com disponibilidade de Horário pois podem ocorrer trabalhos a noite e aos sábados. 90% do tempo é externo
Experiência: Com pessoas com deficiência, ou Moradores de Rua, ou RH de Empresas, ou APD, ou Libras ou Reabilitação
Tem que morar em São Paulo Capital e ter fácil acesso a locomoção publica.
Contato com os vários sistemas de reabilitação. Atuação com tecnologia assistida seria o ideal. Independência para atuar e circular. Experiência com pessoas com deficiência e na área da saúde (SER/Posto/Hospital)
Horário de Trabalho: 40 horas semanais
Salário Inicial: 2800,00
Benefícios: VT e VR(330,00 mês)

Enviar currículo para o e-mail:
selecao@gestaohumana.com.br

Controle para pessoas com deficiência permite jogar videogame com os pés

Adam Li, Nate Tran e George Levay mostram os sapatos adaptados para controlar vídeo games

Três engenheiros, George Levay, Nate Tran e Adam Li, criaram um dispositivo que permite que pessoas com deficiência nas mãos possam jogar videogame utilizando os pés. Trata-se de uma espécie de sandália com sensores chamada Gear (Game Enhancing Augmented Reality, ou “aprimorador de jogos por meio de realidade aumentada”, em tradução livre).
O dispositivo nasceu durante um trabalho de aula na faculdade Johns Hopkins, cursada por Levay. O próprio engenheiro não possui as mãos, perdidas em decorrência de complicações por uma infecção.
A ideia da aula era construir um controle alternativo para computadores e Levay decidiu fazer algo que o permitisse jogar mais videogame.
“Procurei Li e Tran para saber se poderíamos fazer algo que eu pudesse realmente usar, ainda que isso não permitisse tirar a nota máxima no trabalho”, afirmou, em entrevista à revista Popular Science.
Se não conseguiram a nota máxima no trabalho, os três engenheiros acabaram recebendo outro prêmio: o principal na Intel-Cornell Cup deste ano, competição que premia estudantes que transformem ideias em produtos para uso no mundo real.
Múltiplos comandos
O Gear foi feito com três sensores de silicone sensíveis à pressão e que ficam em contato com a planta do pé. O controle reconhece oito comandos ao todo, quatro para cada pé, sendo possível programar um deles para movimento e outro para botões de ação, como um joystick padrão.
De acordo com Levy, é possível expandir as capacidades do controle para até 15 comandos e utilizar uma trackball paralelamente. Foi assim que ele conseguiu jogar “Mirror’s Edge” no vídeo acima.
Ainda não há previsão para a chegada de versões comerciais do Gear. A ideia, entretanto, pode ajudar às produtoras a garantirem que cada vez mais pessoas tenham a possibilidade de jogar.

Fonte: UOL