Taxis acessíveis com rampa proporcionam maior praticidade

A rampa instalada no veículo facilita o acesso, ao invés da demora de uma plataforma elétrica ou o incômodo de ser carregado
Os veículos WAV (Wheelchair Accessible Vehicle) da Italmobility são projetados respeitando os requisitos internacionais de segurança utilizados no setor automotivo. As adaptações dos veículos são projetadas com rígidos critérios pelo nosso time de engenheiros, testadas através de severos controle e compartilhadas com as casas montadoras.
Tudo isso para garantir a segurança e a qualidade dos veículos de serie. A SPIN WAV mantém as característica de um veículo comum e resguarda a privacidade das pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida. Ideal para família ou para serviço de táxi acessível. Graças ao kit de rebaixamento do piso projetado e produzido pela Italmobility, a SPIN WAV garante um amplo e confortável espaço interno para o cadeirante e para os outros passageiros, assegurando uma viagem em um ambiente confortável e ergonômico.
SEGURANÇA E CONFORTO
As operações de ancoragem da cadeira de rodas e do cadeirante são rápidas e simples. São utilizados dois retratores elétricos anteriores com dispositivo de retenção que evita o retorno da cadeira no momento do embarque, dois retratores manuais posteriores e o cinto de segurança de três pontos.
Os bancos rebatíveis são dobrados somente se houver um passageiro com cadeira de rodasCintos de segurança para a cadeira de rodas e o passageiroOs bancos rebatíveis são dobrados somente se houver um passageiro com cadeira de rodas. Cintos de segurança para a cadeira de rodas e o passageiro.
VERSATILIDADE
Os bancos reclináveis traseiros podem ser reposicionados com extrema facilidade no momento que não tem cadeirante a bordo do veiculo mantendo, dessa forma, a configuração original de fábrica para cinco ocupantes .
ELEGÂNCIA E DESIGN
Luzes de led, compartimentos extra para objetos, revestimentos em plástico ABS, enriquecem a transformação da Chevrolet SPIN com Piso Rebaixado, oferecendo um ambiente de viagem confortável e refinado. Italmobility realiza produtos e componentes de vanguarda para superar os limites dos automóveis, incorporando a cura do design e a tecnologia italiana com a paixão e a criatividade brasileira .

Fonte: Italmobility

Pessoas com deficiência auditivas são atendidas pelo correio

Surdos têm, agora, um novo canal de comunicação na Central de Atendimento dos Correios. A empresa disponibilizou um número telefônico exclusivo que vai atender chamadas feitas a partir de um Terminal Telefônico Para Surdos.
Esse aparelho tem um teclado que permite à pessoa com deficiência auditiva ou da fala digitar uma mensagem de texto para o destinatário e, assim, se comunicar com outras pessoas.
A intenção é permitir que surdos e mudos tenham acesso a informações sobre produtos e serviços e possam registrar manifestações. O novo canal funciona das 8 horas da manhã até às 8 da noite, de segunda a sexta-feira.
E aos sábados, das 8 às 2 horas da tarde. Não há atendimento aos domingos e feriados. Quem quiser usar o serviço, pode ligar no número 0800 725 0898.De acordo com o último censo do IBGE, há cerca de 10 milhões de deficientes auditivos no Brasil.

Fonte: Portal do Governo

Norma Piso tátil

saiu a norma que regulamenta a instalação de piso tátil, a NBR 16537.
Baixe aqui:
https://t.co/cRzbf05qv2

Fonte: Portal IG

Na Rússia, reabilitação com esqui ajuda pessoas com deficiência

Segundo dados do Serviço Federal de Estatísticas russo, em 2015 havia 12,4 milhões de pessoas com deficiência física na Federação Russa

Os programas Ski Dreams (Sonhos de Esqui) integram a reabilitação de crianças e adultos com deficiência. Com auxílio de instrutores experientes, pessoas que antes sequer podiam andar, aprenderam a esquiar, na Rússia.
A reabilitação e socialização de pessoas com deficiências é um problema agudo no país, o que torna o projeto é realmente singular. Quando sua filha Alice recebeu o diagnóstico de paralisia cerebral infantil, Maria Tsvetkova passou a “literalmente viver em hospitais” de Moscou, além de frequentar cursos de reabilitação na República Tcheca e na Eslováquia.
No ano passado a família optou por um novo tipo de reabilitação: o programa Ski Dreams. “Alice começou a andar. Seus calcanhares, seu andar e seus movimentos ganharam firmeza. Os cursos não são exaustivos –é um exercício agradável e interessante. Alice, que está com 6 anos, espera com impaciência enorme pelo próximo treino. Ela confia profundamente nos instrutores e presta atenção ao que eles dizem”, fala sua mãe.
Segundo dados do Serviço Federal de Estatísticas russo, em 2015 havia 12,4 milhões de pessoas com deficiência física na Federação Russa, e o número de crianças com deficiências chegava a 604 mil. De acordo com várias estimativas, entre 4,2% e 4,7% das crianças russas nascem com paralisia cerebral e outras síndromes paralíticas.
Desenvolvido por uma organização autônoma e não comercial, o programa Ski Dreams dá aulas de esqui a adultos e crianças com deficiências físicas e mentais. “Esquiar com a assistência de instrutores qualificados e com programas e equipamentos criados especialmente permite que o processo de tratamento, reabilitação e socialização seja acelerado significativamente para todas as categorias de pessoas com limitações de saúde congênitas e adquiridas no espectro neurológico, a começar dos 3 anos de idade”, diz a coordenadora do programa, Julia Gerasimova.
Ekaterina Yudina é mãe de Leo Yudin, 13, de Izhevsk, que só começou a participar do programa em fevereiro deste ano. “Leo não vê ‘Ski Dreams’ como reabilitação”, ela disse. “Aqui a gente anda, brinca e se comunica. A reabilitação é imperceptível e indolor. Não é preciso convencê-lo a ir aos treinos. A cada vez percebemos que seus movimentos estão mais confiantes, suas costas estão mais retas e sua autoestima aumenta.”
De acordo com depoimentos da organização Ski Dreams, o programa melhora a condição dos participantes. Depois de duas ou três semanas de treinos, as funções motoras dos pacientes com paralisia cerebral infantil melhoram e crianças com problemas do espectro de autismo começam a comunicar-se ativamente com outros. Houve até casos de crianças com transtornos do espectro do autismo que não falavam, mas desenvolveram a fala.
O programa já recebeu o apoio do Centro Científico e Prático para a Reabilitação Médica e Social de Inválidos do Departamento de Proteção Social de Moscou, onde a avaliação científica do programa é feita sob a direção da médica Svetlana Olovets. Mas o projeto começou há apenas dois anos, em janeiro de 2014, quando o ator e apresentador de TV Sergey Belogolovtsev e sua mulher, a jornalista Natalya, criaram o Ski Dreams em Moscou.
Seu filho Evgeniy tem paralisia cerebral infantil há 26 anos e passou seus seis primeiros anos de vida sem andar. A família tentou vários métodos de reabilitação, incluindo um programa de esqui nos EUA que, inesperadamente, foi o que funcionou melhor. Existem programas de reabilitação de deficientes através do esqui há mais de 30 anos nos EUA, Canadá e Austrália, de modo que Sergey e Natalya Belogolovtsevi decidiram criar o primeiro projeto semelhante na Rússia.
“Nossa experiência mostra que os programas de reabilitação pela prática do esqui são especialmente eficazes com pessoas com deficiências do sistema musculoesquelético (paralisia cerebral infantil, consequências de traumas da espinha, lesões cerebrais), com autismo, síndrome de Down e também com deficiência visual ou auditiva parcial ou completa”, diz a organização.
O programa funciona hoje em 16 regiões da Rússia, de Moscou à república da Udmúrtia e da região de Ryazan a Krasnoyarsk Krai. Mais de 3.000 pessoas ao todo, dos 3 aos 62 anos de idade, já passaram pela reabilitação. Além dos programas de reabilitação propriamente ditos, o Ski Dreams treina voluntários e instrutores certificados. O programa é operado como franquia social: organização pública, a Ski Dreams prepara instrutores através de seus programas, manufatura equipamentos sob seu controle e vende esses equipamentos a estações de esqui, fazendo o monitoramento qualitativo e quantitativo dos serviços prestados.
Os pais pagam pelos programas pessoalmente, ou, em casos de falta de recursos, podem receber uma bolsa dos patrocinadores do programa, que são doadores privados e empresas comerciais. A companhia siberiana de energia à base de carvão, por exemplo, patrocinou a abertura de um centro especial de reabilitação na região de Kemerovo.
Em muitas cidades os projetos são patrocinados por estações de esqui. Em Moscou, duas sessões semanais custam cerca de 3.000 rublos (US$50) com um instrutor ou 6.000 rublos com dois instrutores. Em outras cidades e regiões os preços são mais baixos. A título de comparação, segundo a organização, um dia de tratamento no centro ambulatorial do Ministério do Desenvolvimento Social, em Moscou, sai por 5.000 rublos (US$75).
A coordenadora do programa, Julia Gerasimova, diz que o Ski Dreams está tentando obter verbas do governo. “Gostaríamos muito que o programa recebesse status médico, porque seu efeito é evidente e porque pode já ter sido prescrito em programas individuais de reabilitação”, diz Maria Tsvetkova, mãe de Alice, 6.
A organização pretende aumentar o número de centros e criar um sistema de análises médicas para medir a eficácia do programa, e o Ski Dreams está procurando novos recursos e investidores para ampliar o programa, criar novos métodos de reabilitação e aprimorar os já existentes. “A ausência de verbas específicas para o desenvolvimento de programas é um dos problemas mais prementes”, diz Julia Gerasimova. “Esperamos atrair a atenção de potenciais ‘anjos’ empresariais que possam ajudar com isso.”

Fonte: Vida Mais Livre

Turismo Rodoviário Sensorial: uma proposta de lazer acessível para pessoas cegas

Viagem piloto, com apoio da Fresp, levou pessoas com deficiência visual a cafezalViagem piloto, com apoio da Fresp, levou pessoas com deficiência visual a cafezal
Inclusão. Esta é a palavra-chave num novo segmento de roteiros rodoviários que a Fresp (Federação das Empresas de Transportes de Passageiros por Fretamento do Estado de São Paulo) incentiva. O piloto aconteceu no último dia 11/06, com uma viagem de ônibus baseada em Turismo rodoviário Sensorial – de São Paulo ao interior paulista, levando um grupo de cegos à roça. A experiência incluiu colher café e debulhar milho para moagem de fubá na fazenda sustentável Retiro Santo Antônio, em São Antônio do Jardim (distante cerca de 172 km da capital), e no conhecimento tátil de grãos, torra e degustação de cafés regionais na Cafeteria Loretto em Espírito Santo do Pinhal (a 7km da primeira parada). Os municípios, aos pés da serra da Mantiqueira, buscam otimizar roteiros de turismo rodoviário.
A ideia surgiu a partir do trabalho de conclusão de curso Técnico em Guia de Turismo da aluna do SENAC Aclimação, Audmara Veronese, com o tema “Ampliando Horizontes”. Veterana no voluntariado a pessoas cegas, ela desenvolveu um passeio de vivência para um grupo de cegos e pessoas com baixa visão ligadas a ong’s e à Fundação Dorina Nowill.
“O objetivo deste projeto é oferecer para as agências um serviço de guiamento baseado na audiodescrição em roteiros para turismo rodoviário sensorial, que irá proporcionar à pessoa com deficiência visual uma experiência singular – que vai além de acompanhar, orientar e transmitir informações. É um serviço inovador para agências de viagem, com a descrição detalhada do local que está sendo visitado”, explica a idealizadora. “A viagem inclusiva abre portas para novas iniciativas e atração de públicos especiais em roteiros já estabelecidos ou que estão se estabelecendo, oferecendo opções de qualidade a estes grupos, principalmente pela vivência”, defende a diretora executiva da Fresp, Regina Rocha, fazendo menção aos mais de seis milhões de pessoas com algum tipo de deficiência visual no país (Censo, 2010).
Pessoas com deficiência visual valorizam mais as informações através do tato e da audiçãoPessoas com deficiência visual valorizam mais as informações através do tato e da audição
Turismo Rodoviário Sensorial: a experiência
O grupo de 20 cegos, pessoas com baixa visão e seus acompanhantes não se intimidaram com o frio intenso da capital paulista e partiram para o interior cantando canções sertanejas para entrarem no clima. Como se trata de um público diferenciado e um projeto baseado na proposta do turismo rodoviário sensorial, até a descrição das condições e cores do céu tornaram a experiência única durante o trajeto de quase duas horas. Na chegada, boas-vindas com café e bolo de milho produzidos na fazenda, um imóvel de construções com pelo menos 65 anos. A experiência incluiu não só as visitas ao cafezal e moinho de pedra, mas também plantio de árvore pelos visitantes. Segunda parada, Espírito Santo do Pinhal – cidade com bom conjunto arquitetônico cafeeiro preservado – foi apresentada ao grupo pela Diretora de Turismo, Sandra Whitaker, que ressaltou a importância de tornar a história acessível a todos os públicos.
Sobre a Fresp
A Federação das Empresas de Transportes de Passageiros por Fretamento do Estado (Fresp) é uma entidade sindical de grau superior, constituída com o objetivo de agrupar, representar, coordenar, proteger e estimular o aprimoramento das atividades de transporte de passageiros por fretamento. Hoje a FRESP é composta por sete sindicatos: SETFRET, SINFRECAR, SINFREPASS, SINFRESAN, SINFRET, SINFREVALLE e TRANSFRETUR espalhados pelo Estado de São Paulo. Os sindicatos juntos congregam mais de 300 empresas de transporte profissional de pessoas por fretamento.

Fonte: Federação das Empresas de Transportes de Passageiros por Fretamento

Campanha coloca próteses em móveis pela inclusão no trabalho

Ação quer mostrar que deficiência não atrapalha atuação do profissional.

‘Móveis Eficientes’ traz peças com próteses implantadas.

Para promover a inclusão das pessoas com deficiência física no ambiente de trabalho, a campanha “Móveis Eficientes” traz próteses implantadas em móveis para mostrar que a deficiência não interfere o desempenho de suas atividades.
Cadeiras, bancos e mesas tiveram uma das pernas retiradas para dar lugar a uma prótese. Assim, a campanha pretende conscientizar as empresas e os funcionários de que os profissionais com deficiências contribuem de uma forma efetiva no ambiente do trabalho, e que a prótese não compromete a competência e a habilidade.
A campanha “Móveis Eficientes” foi criada pela Y&R para o Instituto de Tecnologia Social – ITS Brasil, que difunde o chamado “Emprego Apoiado”.
Para Suely Ferreira, gerente executiva do ITS Brasil, os processos para a seleção de pessoas com deficiência não são adequados e quando esses profissionais são contratados nem sempre são vistos como competentes e capazes de realizar um trabalho de forma eficaz. “A metodologia do Emprego Apoiado é uma inovação que acredita nas potencialidades da pessoa com deficiência e não nas suas possíveis limitações”, diz.
Segundo com Rui Branquinho, VP de criação da Y&R, a intenção é provocar uma reflexão sobre o fato de que a deficiência não impede o profissional de ser tão bom colaborador quanto qualquer outro.
A iniciativa também conta com o apoio da Oppa e do designer e marceneiro Rodrigo Silveira, parceiros da ONG que assinam os móveis que estão expostos, desde a segunda quinzena de abril, nas lojas da Oppa no Brasil.

Fonte: G1

Twitter libera fotos com legendas para pessoas com deficiência visual

Você poderá descrever suas imagens sem consumir o limite de 140 caracteres
O Twitter lançou nesta terça-feira (29) um recurso para permitir que os usuários coloquem legendas de até 420 caracteres nas fotos publicadas na rede social. O objetivo é tornar as fotos acessíveis para todos os usuários, incluindo as pessoas com deficiência visual, que utilizam o Twitter com a ajuda de leitores de tela.
Os usuários do Twitter já descreviam suas imagens para permitir que os cegos ou pessoas com baixa visão entendessem as fotos, mas de maneira informal, normalmente com alguma hashtag, como #pracegover ou #legenda. O recurso nativo de legendas do Twitter não consome o limite de 140 caracteres para tweets.
Para colocar legendas, é necessário ativar o recurso nos aplicativos oficiais do Twitter para Android e iOS. Em ambos os casos, entre nas configurações, abra o menu Acessibilidade e ative a opção “Escrever descrições de imagens”. Sempre que você escrever um tweet com imagem, um botão “Adicionar descrição” aparecerá na miniatura da sua foto.
O recurso de acessibilidade do Twitter deve ser configurado no próprio aplicativoO recurso de acessibilidade do Twitter deve ser configurado no próprio aplicativo
O recurso é voltado para deficientes visuais, e as descrições que você digitar só poderão ser lidas por leitores de tela, como o VoiceOver do iOS e TalkBack do Android. As legendas das fotos não aparecerão visualmente no aplicativo — elas funcionarão mais ou menos como o atributo “alt” do HTML.
No momento, a novidade está disponível apenas nos aplicativos do Twitter para Android e iOS. O Twitter abriu a funcionalidade na API para permitir que os aplicativos de terceiros também incluam descrições nas imagens.

Fonte: Tecnoblog

App Moovit lança recursos de acessibilidade para cegas

Versão 4.10 integra o app às funcionalidades VoiceOver e TalkBack para iOS e Android, respectivamente, que tornam a tela dos aparelhos acessível
O aplicativo Moovit lançou uma nova versão que inclui recursos que ajudarão pessoas com deficiência visual a se locomoverem com maior facilidade ao utilizarem o transporte público.
A versão 4.10 integra o app às funcionalidades VoiceOver e TalkBack (para iOS e Android, respectivamente), que tornam a tela dos aparelhos acessível.
As mudanças incorporadas agora permitem que uma pessoa com deficiência visual use um dos leitores de acessibilidade para planejar sua viagem, além de terem acesso a todas as outras funcionalidades do Moovit.
Segundo o Moovit, para incluir os recursos de acessibilidade a companhia trabalhou com um desenvolvedor cego que relatou sua experiência em primeira pessoa e forneceu feedbacks que ajudaram a assegurar que a nova versão seria eficiente e de fácil utilização aos usuários com deficiência visual.
A integração com as novas funcionalidades permite que o usuário pressione seu dedo na tela do celular e então ouça qual botão ou ícone está sendo visualizado, aprimorando a experiência de navegação e permitindo que deficientes visuais planejem suas viagens e rotas com mais facilidade.
“Para usuários com algum tipo de deficiência visual, planejar sua rota com antecedência é importante para se familiarizar com o caminho e ter mais segurança ao andar no transporte público”, comenta Adi Kushnir, deficiente visual que ajudou a desenvolver a nova versão do Moovit.
Novos recursos em acessibilidade devem ser testados pelo Moovit futuramente e incorporados às novas versões do app.
Além da inclusão de funcionalidades para deficientes visuais, a versão 4.10 do Moovit incorpora a função de conectar usuários às suas contas no Facebook e no Google, de modo a sincronizar suas linhas, locais e pontos favoritos e outras preferências na nuvem, disponibilizando todas as informações de modo mais fácil.

Fonte: IDGNOW

Bailarina com perna amputada volta a dançar balé após prótese inédita

Bailarina dança com prótese de ponta de pé desenvolvida em Campinas

Uma prótese de ponta de pé específica para dançar balé clássico devolveu à Melina Reis um sonho de criança. Após um acidente de carro há 13 anos, mais de 30 cirurgias e complicações, a bailarina sofreu uma amputação na perna esquerda. O desafio de voltar a calçar as sapatilhas foi abraçado por um especialista em próteses de Campinas (SP).
O molde foi feito a partir do pé normal de Melina. Foi preciso aplicar conceitos de biomecânica e cálculos matemáticos para buscar uma inovação na área.
“Eu fiz uma varredura na literatura e não tem nada publicado em relação a confecção de pé para uso em sapatilha de ponta para a realização de balé clássico”, conta o médico especialista em próteses José André Carvalho, diretor do Instituto de Prótese e Órtese de Campinas.
O esforço no desenvolvimento da prótese e também na adaptação garantiu à Melina o retorno às aulas de balé em menos de uma semana após o fim dos testes com o novo pé de bailarina.
“Para uma bailarina, o sonho sempre é subir na ponta. (…) Pra mim é um milagre. É algo totalmente fora daquilo que eu poderia imaginar que poderia acontecer na minha vida”, desabafa a jovem.
Angústia
A postura e a beleza foram aliadas de Melina, que chegou a trabalhar como modelo e se dedicou por anos ao balé desde a infância. O acidente que sofreu foi uma colisão entre dois veículos em um cruzamento, e afetou diretamente uma das pernas.
“O carro pegou em mim, pegou na minha perna, bati o rosto. Voei não sei quantos metros pra frente. Foi algo assim… bem triste”, lembra Melina, que ficou quatro meses internada na época.
Amputação e a primeira prótese
Há um ano, após passar por complicações na perna afetada e sofrer a amputação, Melina passou a usar uma prótese no lugar do pé esquerdo. A pergunta se o sonho de menina havia se perdido para sempre era inevitável.
“Foi a primeira coisa que eu perguntei: Eu vou poder voltar a dançar? Vou poder voltar para o balé?”, conta.
Prótese rara
O caso de Melina chegou até o especialista José André Carvalho. Ela precisava de uma prótese muito específica, de um pé na posição de ponta, essencial para os passos de uma bailarina de balé clássico.
Usando resina, fibra de carbono e gesso, Dr. Carvalho conseguiu atingir o resultado que ela esperava, mas esse era só o primeiro passo em busca da perfeição em cada movimento.
“O desafio é ela conseguir se manter equilibrada sobre a prótese usando como área para apoio 1cm²”, explica o especialista.
Após testes e alguns ajustes, devido à diferença de altura, por exemplo, a prótese ficou pronta e se encaixou perfeitamente dentro de uma sapatilha de balé clássico, do jeito que ela queria.
“A maior dificuldade é o nervosismo, a emoção, que não dá para controlar muito bem, e a questão do equilíbrio mesmo”, conta Melina.
De volta aos ensaios
Poucos dias após o fim dos testes, Melina já se misturou a outras bailarinas, com o mesmo porte e dedicação, em aulas de balé. E virou referência de superação para as demais alunas.
“Foi maravilhoso. Eu me senti viva de novo. Parece que estou vivendo um sonho, nem parece que é verdade” diz emocionada.

Fonte: G1

Startup cria mapa mundial de acessibilidade para pessoas com mobilidade reduzida

Access Earth. Ajudando você a encontrar locais acessíveis ao redor do mundo.
Uma dupla de irlandeses está construindo uma plataforma para ajudar pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida a encontrar locais de interesse acessíveis em suas cidades ou países. Trata-se do Access Earth, um mapa interativo atualizado com dados fornecidos pelos próprios usuários no mundo inteiro.
Por enquanto, o site conta apenas com informações de locais acessíveis nos Estados Unidos e Europa, além de algumas regiões da África e da Ásia. O foco de Matt McCann e Ryan O’Neill, os criadores do projeto, ainda tem se concentrado em cidades europeias, mapeando restaurantes, hotéis, lojas e pontos turísticos, mas o plano é torná-lo um mapa mundial em pouco tempo.
Segundo a dupla, o Access Earth pode ser um importante aliado também para as empresas e comércios que querem se tornar mais acessíveis. Eles dizem que alguns locais fazem publicidade com sua suposta acessibilidade, anunciando a presença de um banheiro adaptado, por exemplo, mas se esquecem de detalhes como a presença de escadas, portas estreitas demais ou outros obstáculos.
O Access Earth ainda não possui um aplicativo móvel, mas segundo McCann, o desenvolvimento de um faz parte dos planos. Ainda sem mapas no Brasil, a plataforma aceita sugestões de usuários que queiram indicar locais acessíveis por aqui.

Fonte: Olhar Digital